(ENEM/PPL - 2018)
Existe uma concorrência global, forçando redefinições constantes de produtos, processos, mercados e insumos econômicos, inclusive capital e informação.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
Nos últimos anos do século XX, o sistema industrial experimentou muitas modificações na forma de produzir, que implicaram transformações em diferentes campos da vida social e econômica. A redefinição produtiva e seu respectivo impacto territorial ocorrem no uso da
técnica fordista, com treinamento em altas tecnologias e difusão do capital pelo território.
linha de montagem, com capacitação da mão de obra em países centrais e aumento das discrepâncias regionais.
robotização, com melhorias nas condições de trabalho e remuneração em empresas no Sudeste asiático.
produção just in time, com territorialização das indústrias em países periféricos e manutenção das bases de gestão nos países centrais.
fabricação em grandes lotes, com transferências financeiras de países centrais para países periféricos e diminuição das diferenças territoriais.
Gabarito:
produção just in time, com territorialização das indústrias em países periféricos e manutenção das bases de gestão nos países centrais.
a)Incorreta, pois, o fordismo foi um modelo de produção usado, majoritariamente, no início do século XX, implementado a linha de montagem e a fabricação em massa, contudo, ela produzia incessantemente e estocava o excesso de produção, o que gerou a crise de 1929, devido a uma maior oferta de produtos do que a demanda, justamente, graças a essa grande quantidade de produtos estocados.
b)Incorreta, pois, a linha de montagem foi utilizada, majoritariamente, pelo fordismo no início do século XX.
c)Incorreta, pois, a robotização, que se refere à substituição da execução de tarefas, anteriormente feitas pelo homem, por robôs, o que tem ocorrido, de forma intensa, a partir do século XXI.
d)Correta, pois, o just in time foi um modelo de produção criado após a crise de 1929, com objetivo de produzir, apenas, quando há demanda do produto, resolvendo o problema de estoque do fordismo, que gerou a crise de 1929.
e)Incorreta, pois, essa produção em grandes lotes sendo característica do just in time, por produzir esses lotes por encomenda, contudo, ela não diminui as diferenças territoriais, mas, apenas, muda a dinâmica de diferenciação, já que os países centrais ficam com o capital e os países periféricos, com menor custo de produção e mão-de-obra, ficam com a produção, o que, infelizmente, não consegue tirar as diferenças territoriais, principalmente, nos caráteres econômicos e sociais.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
Ver questão
(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
Ver questão