(ENEM/PPL - 2018) Baterias de lítio, utilizadas em dispositivos eletrônicos portáteis, são constituídas de células individuais com ddp de 3,6 V. É comum os fabricantes de computadores utilizarem as células individuais para a obtenção de baterias de 10,8 V ou 14,4 V. No entanto, fazem a propaganda de seus produtos fornecendo a informação do número de células da bateria e sua capacidade de carga em mAh, por exemplo, 4 400 mAh.
Disponível em: www.laptopbattery.net. Acesso em: 15 nov. 2011 (adaptado).
Dentre as baterias de 10,8 V e 14,4 V, constituídas por 12 células individuais, qual possui maior capacidade de carga?
A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em paralelo de 4 conjuntos com 3 células em série.
A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em paralelo de 3 conjuntos com 4 células em série.
A bateria de 14,4 V, porque possui combinações em série de 3 conjuntos com 4 células em paralelo.
A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em série de 4 conjuntos com 3 células em paralelo.
A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em série de 3 conjuntos com 4 células em série.
Gabarito:
A bateria de 10,8 V, porque possui combinações em paralelo de 4 conjuntos com 3 células em série.
Temos duas associações de baterias que fornecem tensão de 10,8 V e a outra associação fornece 14,4 V, constituídas por 12 células individuais. Primeiramente vamos entender de que maneira podemos montar essas duas baterias de lítio. Antes vamos recordar que em associação de baterias:
Dessa forma, para conseguirmos montar uma bateria com 10,8 V de tensão precisaresmo colocar 3 células de 3,6V de ddp em série, pois somando as 3 teríamos a tensão de 10,8V. Porém como cada bateria possui 12 células, precisamos colocar o restante das células em paralelo para que a tensão não ultrapasse o valor de 10,8 V. Além disso, em cada uma das associações em série a resultante da carga é Q. Porém, quando somamos essas resultantes 4 vezes em paralelo, termos a resultante da carga de 4Q. O esquema abaixo representa:
Para que consigamos montar uma bateria com 14,4V vamos associar em série 4 células de 3,6V cada. Assim: 4*3,6V= 14,4V. Da mesma forma, para completarmos as 12 células requeridas na bateria, vamos associá-las em paralelo conforme o desenho abaixo. A carga Q quando associada em série não é somada. Assim, a resultante da carga em cada linha de associação em série é Q, porém temos 3 associações em paralelo. Logo a resultante da carga é 3Q.
Portanto, a bateria de 10,8V possui a maior capacidade de carga. Letra [A].
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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