(ENEM PPL - 2019)
A principal explicação para a grande variedade de espécies na Amazônia é a teoria do refúgio. Nos últimos 100 000 anos, o planeta sofreu vários períodos de glaciação, em que as florestas enfrentaram fases de seca. Dessa forma, as matas expandiram-se e depois reduziram-se. Nos períodos de seca prolongados, cada núcleo de floresta ficava isolado do outro. Então, os grupos de animais dessas áreas isoladas passaram por processos de diferenciação genética, muitas vezes se transformando em espécies ou subespécies diferentes das originais e das que ficaram em outros refúgios.
Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 22 abr. 2015.
O principal processo evolutivo relacionado ao texto é a
anagênese.
coevolução.
evolução alopátrica.
evolução simpátrica.
convergência adaptativa.
Gabarito:
evolução alopátrica.
a) Incorreta. Anagênese é um processo evolutivo em que toda população de uma espécie passa por alterações genotípicas e, consequentemente fenotípicas, que levam à uma especiação linear, ou seja, uma espécie ancestral dá origem a uma nova espécie por meio de sucessivas mudanças evolutivas. Esse processo evolutivo não explica a grande biodiversidade presente na amazônia.
b) Incorreta. A coevolução é um fenômeno em que duas espécies distintas e que convivem com interações ecológicas, passam a evoluir suas características fenotípicas de maneira conjunta e que aprimora e fortalece as relações entre essas duas espécies. Esse processo evolutivo não explica a grande biodiversidade presente na amazônia.
c) Correta. A especiação (evolução) alopátrica é aquela em que populações de uma espécie são isoladas reprodutivamente por conta da presença de barreiras geográficas, como rios e montanhas, por exemplo. Com o isolamento reprodutivo por longos períodos, as populações tem sua frequência genotípica diferenciadas e, assim, ocorrem especiações. Esse é um fenômeno evolutivo que explica a alta biodiversidade da amazônia, visto que é um ambiente que apresenta inúmeras barreiras geográfica, principalmente rios.
d) Incorreta. A especiação simpátrica é aquela em que indivíduos de uma mesma espécie e que habitam uma mesma área passam a divergir geneticamente e, ao longo do tempo, se diferenciarem a ponto de isso causar um isolamento reprodutivo que leva à especiação. Esse não é o fenômeno que melhor explica a alta biodiversidade da amazônia.
e) Incorreta. A convergência adaptativa é um fenômeno que consiste no desenvolvimento de características semelhantes em espécies diferentes e de diferentes grupos. Não é um fenômeno que aumenta a variabilidade de espécies, logo, não é o que explica a alta biodiversidade da amazônia.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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