Questão 48477

(ENEM PPL - 2019)

Algumas espécies de orquídeas apresentam flores que mimetizam vespas fêmeas, de forma que vespas machos são atraídas na tentativa de acasalamento. Ao chegarem às flores, os machos frequentemente entram em contato com o pólen da flor, sem prejuízo de suas atividades. Contudo, como não conseguem se acasalar, esses machos procuram novas fêmeas, podendo encontrar novas flores e polinizá-las.

Essa interação ecológica pode ser classificada como 

A

comensalismo. 

B

amensalismo. 

C

mutualismo. 

D

parasitismo. 

E

simbiose.

Gabarito:

comensalismo. 



Resolução:

a) Correta. O comensalismo é aquela relação ecológica interespecífica em que nenhuma das espécies é prejudicada e apenas uma delas é beneficiada. No caso, a orquídea é beneficiada e a vespa não é prejudicada e nem mesmo beneficiada. 

b) Incorreta. O amensalismo é uma relação interespecífica em que uma espécie é capaz de inibir o desenvolvimento de outra através de liberação de substâncias tóxicas. Se trata de uma relação desarmônica em que uma espécie é prejudicada. Esse não é o que ocorre entre orquídea e vespa.  

c) Incorreta. Mutualismo é uma relação interespecífica em que duas espécies se beneficiam, se tratando de uma relação harmônica. Não é o caso da relação entre orquídea e vespa, pois a vespa não é beneficiada. 

d) Incorreta. O parasitismo é uma relação desarmônica em que uma espécie sobrevive através da captura de recursos de outra espécie, onde a espécie hospedeira é prejudicada. Não é o caso da relação entre orquídea e vespa, pois nenhuma delas é parasita de outra. 

e) Incorreta. A simbiose é uma relação harmônica em que duas espécies vivem juntas e uma depende necessariamente da outra para sua sobrevivência. Não é o caso da relação entre orquídea e vespa, já que a vespa não depende da orquídea para sobreviver e a orquídea pode depender da vespa para se reproduzir, mas não depende para sobreviver. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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