(ENEM PPL - 2019)
Em 2014, iniciou-se em São Paulo uma séria crise hídrica que também afetou o setor energético, agravada pelo aumento do uso de ar-condicionado e ventiladores. Com isso, intensifica-se a discussão sobre a matriz energética adotada nas diversas regiões do país. Sendo assim, há necessidade de se buscarem fontes alternativas de energia renovável que impliquem menores impactos ambientais.
Considerando essas informações, qual fonte poderia ser utilizada?
Urânio enriquecido.
Carvão mineral.
Gás natural.
Óleo diesel.
Biomassa.
Gabarito:
Biomassa.
a) Incorreta. O uso de urânio enriquecido, e outras fontes nucleares de energia, apesar de ser um método eficiente e que não libera gases de efeito estufa, leva a uma altíssima produção de lixo radioativo, que ocupa grandes áreas para ser armazenado e milhares de anos para ser descontaminado. Além disso, sempre existe o risco de acidentes nucleares.
b) Incorreta. O uso do carvão como fonte de energia consiste na queima desse material para fornecer energia térmica que evapora água, que então gira turbinas geradoras. O carvão é uma fonte de energia altamente poluente, pois libera grandes quantidades de gases estufa na atmosfera, além de devastar ambientes por conta da extração do carvão do solo.
c) Incorreta. A queima de gás natural é uma fonte de grande quantidade de gases estufa, além dos danos ambientais que podem ser causados pela sua extração.
d) Incorreta. A queima de óleo diesel, derivado de petróleo, é uma fonte de grande quantidade de gases estufa, além dos danos ambientais que podem ser causados pela sua extração.
e) Correta. O uso da biomassa como fonte de energia consiste na queima desse material para aquecer e evaporar água, que então move os geradores de energia elétrica. Apesar de liberar grandes quantidades de gás estufa, essa é a forma menos danosa ao ambiente dentre as citadas porque o plantio das fontes de biomassa fazem um sequestro de carbono da atmosfera, compensando uma parte das emissões geradas.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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