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Ao mesmo tempo que as novas tecnologias inseridas no universo do trabalho estão provocando profundas transformações nos modos de produção, tornam cada vez mais plausível a possibilidade de liberação do homem do trabalho mecânico e repetitivo.
JORGE, M. T. S. Será o ensino escolar supérfluo no mundo das novas tecnologias? Educação e Sociedade, v. 19, n. 65, dez. 1998 (adaptado).
O paradoxo da relação entre as novas tecnologias e o mundo do trabalho, demonstrado no texto, pode ser exemplificado pelo(a)
utilização das redes sociais como ferramenta de recrutamento e seleção.
transferência de fábricas para locais onde estas desfrutem de benefícios fiscais.
necessidade de trabalhadores flexíveis para se adequarem ao mercado de trabalho.
fenômeno do desemprego que aflige milhões de pessoas no mundo contemporâneo.
conflito entre trabalhadores e empresários por conta da exigência de qualificação profissional.
Gabarito:
fenômeno do desemprego que aflige milhões de pessoas no mundo contemporâneo.
A) Incorreta. A utilização das redes sociais como ferramenta de recrutamento e seleção não se configura como um paradoxo entre as novas tecnologias e o mundo do trabalho pois é uma tendência natural, o que facilita o recrutamento.
B) Incorreta. A transferência de fábricas para locais onde estas desfrutem de benefícios fiscais não se configura como um paradoxo entre novas tecnologias e o mundo do trabalho, além do fato da alternativa não deixar explícito qual é a nova tecnologia envolvida nessa transferência.
C) Incorreta. A necessidade de trabalhadores flexíveis para se adequarem ao mercado de trabalho não se configura como um paradoxo entre as novas tecnologias e o mundo de trabalho pois essa questão não envolve as novas tecnologias.
D) Correta. O fenômeno do desemprego é um paradoxo entre as novas tecnologias e o mundo do trabalho pois ao passo que as novas tecnologias libertam o homem do trabalho mecânico e repetitivo, não fornecem outras possibilidades para que ele possa trabalhar e ganhar dinheiro. No fim das contas, é benéfico apenas para o dono da empresa, pois não precisa mais gastar com aquele trabalhador que tem seu trabalho agora realizado pela máquina, mas ela não liberta o trabalhador de sua condição, piorando-a, inclusive.
E) Incorreta. O conflito entre trabalhadores e empresários por conta da exigência de qualificação profissional não se configura como um paradoxo entre as novas tecnologias e o mundo de trabalho pois essa questão não envolve as novas tecnologias.
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Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em: www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).
O texto aborda um paradoxo marcante do mundo contemporâneo, que consiste na oposição entre
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Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 out. 2014 (adaptado).
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga?. São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.
SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.
Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação.
Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como
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