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Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial.
REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado).
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s)
disputas entre as tendências unitarista e federalista.
tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.
dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.
extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.
reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática.
Gabarito:
disputas entre as tendências unitarista e federalista.
a) disputas entre as tendências unitarista e federalista.
Correta. A disputa entre um projeto unitarista e o federalista é recorrente após a independência das colônias espanholas e a portuguesa na América . Isso ocorreu pois a autonomia e os interesses das elites locais das várias regiões demandava o federalismo e, a proposta de não destruição do território demandava o unitarismo como única solução possível naquele contexto.
b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional.
Incorreto. A tensão entre marinha e exército, existiu somente no final do período monárquico, no final do século XIX
c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina.
Incorreto. Existiram questões de fronteira na Amazônia e, no sul, na região platina, mas elas não foram responsáveis pela instabilidade política naquele contexto.
d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos.
Incorreto. Em 1822 não houve a nacionalização de imigrantes e o regime escravista ainda estava em vigor.
e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática.
Incorreto. Haviam reivindicações, mas essas reivindicações não chegam a trazer, naquele momento, uma instabilidade política.
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Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em: www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).
O texto aborda um paradoxo marcante do mundo contemporâneo, que consiste na oposição entre
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Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 out. 2014 (adaptado).
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga?. São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.
SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.
Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação.
Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como
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