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O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partidos políticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.
PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).
Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era
unificar as Forças Armadas pelo comando do Exército nacional.
combater a corrupção eleitoral perpetrada pelas oligarquias regionais.
restaurar a segurança das fronteiras negligenciadas pelo governo central.
organizar as frentes camponesas envolvidas na luta pela reforma agrária.
pacificar os movimentos operários radicalizados pelo anarco-sindicalismo.
Gabarito:
combater a corrupção eleitoral perpetrada pelas oligarquias regionais.
a) unificar as Forças Armadas pelo comando do Exército nacional.
Incorreto. Não houve unificação, os tenentes levaram adiante um movimento dissidente dentro das Forças Armadas.
b) combater a corrupção eleitoral perpetrada pelas oligarquias regionais.
Correta. O tenentismo foi um movimento armado, organizado por jovens oficiais do Exército, que procurou derrubar o poder dos cafeicultores e as práticas coronelistas. Defendiam ideias de salvação nacional, e também a necessidade de reformas políticas e eleitorais. Seu caráter agressivo colaborou para a crise das oligarquias na década de 1920 e, posteriormente, na queda da República das Oligarquias.
c) restaurar a segurança das fronteiras negligenciadas pelo governo central.
Incorreto. O movimento da Coluna Prestes dirigiu-se para o interior do país mas, não tinha a proteção das fronteiras como objetivo. A proposta deles era levantar a população contra o governo oligárquico.
d) organizar as frentes camponesas envolvidas na luta pela reforma agrária.
Incorreto. A luta pela reforma agrária não fazia parte da pauta de reivindicações imediatas do tenentismo.
e) pacificar os movimentos operários radicalizados pelo anarco-sindicalismo.
Incorreto. A proposta do tenentismo não tinha como objetivo bloquear as manifestações operárias. Ambos questionavam os governos oligárquicos.
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Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em: www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).
O texto aborda um paradoxo marcante do mundo contemporâneo, que consiste na oposição entre
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Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 out. 2014 (adaptado).
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga?. São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.
SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.
Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação.
Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como
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