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Os objetos de prata tendem a escurecer com o tempo, em contato com compostos de enxofre, por causa da formação de uma película superficial de sulfeto de prata (Ag2S), que é escuro. Um método muito simples para restaurar a superfície original desses objetos é mergulhá-los em uma solução diluída aquecida de hidróxido de sódio (NaOH), contida em uma panela comum de alumínio. A equação química que ilustra esse processo é:
3 Ag2S (s) + 2 Al (s) + 8 NaOH (aq) → 6 Ag (s) + 3 Na2S (aq) + 2 NaAlO2 (aq) + 4 H2O (l)
A restauração do objeto de prata ocorre por causa do(a)
prata, que reduz o enxofre.
íon sulfeto, que sofre oxidação.
íon hidróxido, que atua como agente oxidante.
alumínio, que atua como agente redutor no processo.
variação do pH do meio reacional, que aumenta durante a reação.
Gabarito:
alumínio, que atua como agente redutor no processo.
Na reação apresentada no exercício:
3 Ag2S (s) + 2 Al (s) + 8 NaOH (aq) → 6 Ag (s) + 3 Na2S (aq) + 2 NaAlO2 (aq) + 4 H2O (l)
Temos os seguintes NOX's para cada substância:
Reagente:
Ag2S → NOXAg = +1, NOXS = -2
Al → NOXAl = 0
NaOH → NOXNa = +1, NOXO = -2, NOXH = +1
Produto:
Ag → NOXAg = 0
Na2S → NOXNa = +1, NOXS = -2
NaAlO2 → NOXNa = +1, NOXAl = +3, NOXO = -2
H2O → NOXH = +1, NOXO = -2
Pelo número de oxidação no reagente e no produto, é possível perceber que o Alumínio está oxidando e a prata está reduzindo. Logo, a prata será o agente oxidante, que permite a oxidação do alumínio e este será o agente redutor, que permite a redução da prata.
Analisando as alternativas:
A) prata, que reduz o enxofre. INCORRETO. O enxofre não reduz.
B) íon sulfeto, que sofre oxidação. INCORRETO. O íon sulfeto não sofre oxidação.
C) íon hidróxido, que atua como agente oxidante. INCORRETO. O íon hidróxido não está reduzindo.
D) alumínio, que atua como agente redutor no processo. CORRETO. Como o alumínio está oxidando, ele será o agente redutor.
E) variação do pH do meio reacional, que aumenta durante a reação. INCORRETO. O pH não vai interferir na reação.
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Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em: www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).
O texto aborda um paradoxo marcante do mundo contemporâneo, que consiste na oposição entre
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Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 out. 2014 (adaptado).
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga?. São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.
SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.
Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação.
Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como
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