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Uma nova e revolucionária técnica foi desenvolvida para a edição de genomas. O mecanismo consiste em um sistema de reconhecimento do sítio onde haverá a mudança do gene combinado com um mecanismo de corte e reparo do DNA. Assim, após o reconhecimento do local onde será realizada a edição, uma nuclease corta as duas fitas de DNA. Uma vez cortadas, mecanismos de reparação do genoma tendem a juntar as fitas novamente, e nesse processo um pedaço de DNA pode ser removido, adicionado ou até mesmo trocado por outro pedaço de DNA.
Nesse contexto, uma aplicação biotecnológica dessa técnica envolveria o(a)
diagnóstico de doenças.
identificação de proteínas.
rearranjo de cromossomos.
modificação do código genético.
correção de distúrbios genéticos.
Gabarito:
correção de distúrbios genéticos.
a) Incorreta. O diagnóstico de doenças genéticas pode ser realizado através de um sequenciamento genético, não necessitando de técnicas de corte e reparo do DNA.
b) Incorreta. A identificação de proteínas não envolve técnicas de corte e reparo de DNA, podendo ser realizada mediante o isolamento e tratamento químico do material de análise, sem necessidade de existir material genético na amostra se as proteínas estiverem presentes.
c) Incorreta. A técnica citada não resulta em um rearranjo de cromossomos, mas sim na alteração de determinado gene que está presente no DNA.
d) Incorreta. O código genético é a correspondência que existe entre a sequência de bases de DNA disposta em códons e os aminoácidos codificados por esses códons. O código genético não é alterado com nenhuma técnica biotecnológica.
e) Correta. A correção de distúrbios genéticos é possível com a técnica descrita, pois é possível a remoção de determinado gene defeituoso e sua substituição por uma sequência gênica normal, corrigindo o distúrbio.
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Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em: www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).
O texto aborda um paradoxo marcante do mundo contemporâneo, que consiste na oposição entre
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Entenda a crise na Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram, em março de 2014, um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia. O tratado foi assinado dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. A votação foi condenada por Kiev e pela comunidade internacional, que a considera ilegítima.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 out. 2014 (adaptado).
A justificativa para o acordo descrito fundamentava-se na ideia de
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Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga?. São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.
SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.
Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação.
Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como
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