Questão 65990

(ENEM PPL - 2020)

Na tentativa de explicar o processo evolutivo dos seres humanos, em 1981, Lynn Margulis propôs a teoria endossimbiótica, após ter observado que duas organelas celulares se assemelhavam a bactérias em tamanho, forma, genética e bioquímica. Acredita-se que tais organelas são descendentes de organismos procariontes que foram capturados por alguma célula, vivendo em simbiose. Tais organelas são as mitocôndrias e os cloroplastos, que podem se multiplicar dentro da célula.

A multiplicação dessas organelas deve-se ao fato de apresentarem

A

DNA próprio.

B

ribossomos próprios.

C

membrana duplicada.

D

código genético diferenciado.

E

maquinaria de reparo do DNA.

Gabarito:

DNA próprio.



Resolução:

A Teoria Endossimbiótica, proposta por Lyn Margulis, aponta que o surgimento de mitocôndrias e cloroplastos nas células eucarióticas provavelmente ocorreu por meio de uma relação simbiótica entre células eucarióticas e células procarióticas, onde as procarióticas aeróbicas deram origem à mitocôndrias e procarióticas fotossintetizantes (cianobactérias) deram origem aos cloroplastos. Essa relação simbiótica teria ocorrido por meio da absorção por endocitose da célula procariótica pela célula eucariótica, que se tornou favorável para ambas as células e evoluíram em conjunto, estabelecendo uma relação endossimbiótica. As maiores evidências de que esse fenômeno evolutivo ocorreu são a morfologia de mitocôndrias e cloroplastos, presença de duas ou mais membranas nessas organelas, presença de DNA e proteínas próprias nessas organelas e similaridade metabólica (aeróbica e fotossintetizante) com seres procariontes livres atuais, além do fato de se multiplicarem por fissão binária dentro das células. 

a) Correta. A presença de DNA próprio permite que essas organelas passem pelo processo de fissão binária, onde o DNA, característico de procarionte, é duplicado e a organela passa por uma divisão que forma duas novas organelas idênticas. Sem a presença de DNA próprio, dificilmente essas organelas passariam por esse processo. 

b) Incorreta. A presença de ribossomos próprios não é responsável pela multiplicação dessas organelas, já que os ribossomos participam da síntese de proteínas. 

c) Incorreta. A presença de membrana dupla não é crucial para a replicação dessas organelas, já que não afeta o processo de fissão binária. 

d) Incorreta. O código genético dessas organelas apresenta algumas características diferentes do código de eucariontes, mas independente do código genético, é a presença de DNA que determina que haja a replicação dessas organelas. 

e) Incorreta. Apesar da importância dos mecanismos de reparo de DNA mitocondrial e cloroplastial para a saúde e qualidade dessas organelas, ele não é imprescindível para que essas organelas se multipliquem, já que na sua ausência, a multiplicação continuaria, mas com erros. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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