(ENEM PPL - 2020)
Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas são motivo de polêmica nas discussões sobre desenvolvimento sustentável. Embora usualmente relacionadas ao conceito de “energia limpa” ou associadas à ideia de “sustentabilidade”, essas usinas podem causar vários problemas ambientais. Destaca-se a proliferação de determinadas espécies aquáticas em relação a outras, ocasionando a perda de diversidade das comunidades de peixes (ictiofauna) do local.
Disponível em: http://ciencia.hsw.com.br. Acesso em: 25 mar. 2013 (adaptado).
Em um primeiro momento, as mudanças na composição dessas comunidades devem-se
às alterações nos hábitats causadas pela construção das barragens.
à poluição das águas por substâncias liberadas no funcionamento da usina.
ao aumento da concentração de na água produzido pelo represamento do rio.
às emissões de gases de efeito estufa pela decomposição da matéria orgânica submersa.
aos impactos nas margens da barragem em função da pressão exercida pela água represada.
Gabarito:
às alterações nos hábitats causadas pela construção das barragens.
a) Correta. A construção das barragens alteram drasticamente as características dos hábitats aquáticos devido à grande área que passa a ficar submersa. A área de alagamento suprime trechos dos rios, cachoeiras, lagos, entre outros hábitats que desaparecem após a construção da barragem, que cria um lago que não existia, formando um ambiente totalmente diferente do original.
b) Incorreta. Não necessariamente ocorre a poluição das águas. A liberação de substâncias da usina deve ser controlada pelo órgão que gerencia seu funcionamento, a fim de evitar contaminações por essas substâncias.
c) Incorreta. O represamento dos rios não aumenta a emissão de gás carbônico na água. O aumento da emissão de gás carbônico por conta da construção de uma usina hidrelétrica ocorre, principalmente, por conta do uso de máquinas e veículos com motores movidos a combustíveis fósseis. Além disso, esse aumento não causará uma mudança na composição das comunidades locais.
d) Incorreta. O aumento da emissão de gases de efeito estufa derivados da construção de uma usina hidrelétrica não ocorre num primeiro momento. Esse aumento acontece por conta da decomposição anaeróbica, que passa a ocorrer após o apodrecimento da matéria orgânica que foi submersa pelo represamento, liberando principalmente gás metano.
e) Incorreta. Os impactos nas margens das barragens não reflete em uma grande mudança na composição das comunidades locais.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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