Questão 65890

(ENEM PPL - 2020) 

CAPTCHA, herói ou vilão?

Todas as pessoas que já utilizaram a web para realização de tarefas como criar um perfil em uma rede social, fazer um cadastro em um sistema de comércio eletrônico ou em um portal de notícias, entre tantas outras, já se depararam com o CAPTCHA. Esse teste apresenta-se como um conjunto de caracteres que aparecem em imagens distorcidas (conforme Figura 1) e que as pessoas precisam decifrar e digitar num campo de formulário. Elas precisam realizar essa tarefa para provar que são seres humanos, e não robôs. O uso do CAPTCHA com esse objetivo presume, portanto, que qualquer ser humano, mas nenhum robô, seria capaz de executar a tarefa proposta.


Figura 1

Para as empresas que utilizam o CAPTCHA, ele é o “herói” que tem a missão de diferenciar pessoas de robôs. Para as pessoas que precisam passar pelo teste do CAPTCHA para executarem suas tarefas, certamente ele é um vilão. Em muitos casos, quando tentam passar pelos testes, veem-se obrigados a repetir diversas vezes até conseguirem acertar. Além de problemas com a falta de segurança e da experiência ruim para a maioria das pessoas, outro fator negativo para o CAPTCHA são as suas barreiras de acessibilidade. Isso representa um grande problema, principalmente para as pessoas que são cegas, têm baixa visão ou dificuldades de aprendizagem, como a dislexia, as quais podem ficar impedidas de realizar importantes tarefas na web.

Disponível em: http://acessodigital.net. Acesso em: 30 out. 2015 (adaptado)

Os efeitos causados pelo surgimento de novas tecnologias podem contribuir positiva ou negativamente para a sociedade. De acordo com o texto, a ferramenta CAPTCHA causa impacto social porque

A

dificulta o acesso dos usuários a ambientes virtuais.

B

busca a distinção de pessoas e máquinas para garantia de proteção.

C

interfere na utilização de diversos sistemas por pessoas competentes.

D

auxilia no preenchimento de informações em um formulário

E

resolve problemas de invasão de sistemas por programas automatizados.

Gabarito:

dificulta o acesso dos usuários a ambientes virtuais.



Resolução:

A) CORRETA: um dos temas mais debatidos nesse texto é a questão de que o Captcha é o "vilão" dos usuários, porque o acesso aos ambientes virtuais por estes tornou-se ainda mais difícil com essa ferramenta.

B) INCORRETA: essa distinção que é buscada não é um efeito do uso do Captcha, mas sim o seu objetivo. Se a resposta fosse somente "garantia de proteção", poderíamos dizer que se trata de um esperado efeito da ferramenta.

C) INCORRETA: essa alternativa está correta, pois sua interpretação nos leva a crer que pelo fato de haver o "captcha" diversas pessoas não conseguem acessar alguns sistemas, podendo esses sistemas ser um computador, a internet, o site ou até mesmo um aplicativo.

D) INCORRETA: o Captcha não tem interferência direta na colocação de informações em determinado site ou lugar, mas apenas em como que seu cliente externo consegue acessar esses formulários e inscrições.

E) INCORRETA: pode-se pensar que o Captcha é responsável pela proteção de muitas informações e situações, mas não podemos inferir que ele evita que ocorra ataques cibernéticos.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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