(ENEM PPL - 2022)
A capa do jornal A Vóz da Raça, da década de 1930, apresenta que o objetivo da Frente Negra Brasileira era:
Restringir as religiosidades.
Padronizar as manifestações.
Ressignificar o socialismo.
Combater as discriminações.
Publicizar o totalitarismo.
Gabarito:
Combater as discriminações.
a) Restringir as religiosidades.
Incorreto. O intuito da Frente Negra não diz respeito à restrição de religiosidades.
b) Padronizar as manifestações.
Incorreto. Longe de querer padronizar as manifestações, a Frente Negra Brasileira foi uma importante precursora do movimento negro no Brasil e abriu caminho para as lutas subsequentes pelos direitos dos negros e pela igualdade racial no país.
c) Ressignificar o socialismo.
Incorreto. O foco da Frente Negra era relacionada às lutas antiracistas, e não à questão socialista.
d) Combater as discriminações.
Correto. A Frente Negra Brasileira surgiu em um contexto de grande desigualdade social e racial no Brasil. A população negra e afrodescendente enfrentava discriminação e exclusão em várias áreas da sociedade, incluindo no mercado de trabalho, na educação, na cultura e na política. A organização se dedicou a promover a igualdade de oportunidades para os negros brasileiros, além de lutar contra o racismo e a discriminação racial. Ela realizou diversas campanhas e protestos para chamar a atenção do público para a questão da discriminação racial no Brasil.
e) Publicizar o totalitarismo
Incorreto. A Frente Negra não era a favor do totalitarismo.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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