Questão 77850

(ENEM PPL - 2022)

 

A tarifa da energia elétrica no Brasil tem sofrido variações em função do seu custo de produção, seguindo um sistema de bandeiras tarifárias. Esse sistema indica se haverá ou não acréscimo no valor do quilowatt-hora (kWh). Suponha que o repasse ao consumidor final seja da seguinte maneira:

  • bandeira verde: a tarifa não sofre acréscimo;
  • bandeira amarela: a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,015 para cada kWh consumido;
  • bandeira vermelha — patamar 1: a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04 para cada kWh consumido;
  • bandeira vermelha — patamar 2: a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06 para cada kWh consumido.

A conta de energia elétrica em uma residência é constituída apenas por um valor correspondente à quantidade de energia elétrica consumida no período medido, multiplicada pela tarifa correspondente. O valor da tarifa em um período com uso da bandeira verde é R$ 0,42 por kWh consumido. Uma forte estiagem justificou a alteração da bandeira verde para a bandeira vermelha — patamar 2.

Um usuário, cujo consumo é tarifado na bandeira verde, observa o seu consumo médio mensal. Para não afetar o seu orçamento familiar, ele pretende alterar a sua prática de uso de energia, reduzindo o seu consumo, de maneira que a sua próxima fatura tenha, no máximo, o mesmo valor da conta de energia do período em que era aplicada a bandeira verde.

Qual percentual mínimo de redução de consumo esse usuário deverá praticar de forma a atingir seu objetivo?

A

6,0%

B

12,5%

C

14,3%

D

16,6%

E

87,5%

Gabarito:

12,5%



Resolução:

A) Incorreta. A alternativa relaciona de forma errada as equações V_1 = C_1 cdot 0,42 (I)  e V_2 = C_2 cdot 0,48 (II).

 

B) Correta. 

Valor da conta = (consumo) x (tarifa)

Onde: 

  • C1 →  consumo durante a bandeira verde.
  • C2 → consumo durante a bandeira vermelha — patamar 2.
  • V1 → Valor da conta durante a bandeira verde.
  • V2 → Valor da conta durante a bandeira vermelha — patamar 2.

Logo:

V_1 = C_1 cdot 0,42 (I) 

V_2 = C_2 cdot 0,48 (II)

 

Pelo enunciado, sabemos que o usuário tem por objetivo que que  V_2 leq V_1.  Para atingir esse objetivo, C2 tem que ser menor do que o C1, ou seja, o usuário vai consumir menos energia em sua casa durante o período de tarifas mais altas.

O que vamos fazer agora é encontrar o ponto em que o valor das duas contas são exatamente iguais, para fazer isso, vamos igualar as equações I e II e isolar o C2, pois assim encontraremos o valor de C2 em termos de C1.

V_2=V_1 
ightarrow C_2 cdot 0,48 = C_1 cdot 0,42 
ightarrow C_2= C_1 cdot frac{0,42}{0,48} 
ightarrow C_2= C_1 cdot 0,875

Assim, C_2= 87,5\%C_1, ou seja, durante o período da bandeira vermelha patamar 2 será necessário reduzir o consumo em no mínimo 12,50%.

 

C) Incorreta. A alternativa relaciona Ce C2 e e seus respectivos valores de maneira errada. 

 

D)  Incorreta. A alternativa relaciona Ce C2 e e seus respectivos valores de maneira errada. 

 

E)  Incorreta. A alternativa relaciona Ce C2 e e seus respectivos valores de maneira errada. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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