Questão 77713

(ENEM PPL - 2022)

 

O boato insiste em ser um gênero da comunicação. Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido ou de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é acreditar, porque: 1 - confiamos em quem o transmite; 2 - é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo; 3 - os meios de comunicação estão sistematicamente relapsos com a verificação de seus conteúdos e, se eles fazem isso, o que nos impede?

O boato não informa, mas ensina: mostra como uma sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas que dão nome de “informação” a todo tipo de “copia e cola” difundido pela internet como se fosse um fato verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais, do modo como vamos lidar com os rumores.

PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa, n. 93, jul. 2013 (adaptado).

 

Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente na internet, esse texto reconhece a importância da posição tomada pelo internauta leitor ao

A

confiar nos contatos pessoais que transmitiram a informação.

B

acompanhar e reproduzir o comportamento dos meios de comunicação.

C

seguir as contas dos jornalistas nas diversas redes sociais existentes.

D

excluir de seus contatos usuários que não confirmam a veracidade das notícias.

E

pesquisar em diferentes mídias a veracidade das notícias que circulam na rede.

Gabarito:

pesquisar em diferentes mídias a veracidade das notícias que circulam na rede.



Resolução:

a) Alternativa incorreta. O texto aponta que acabamos acreditando em alguns boatos justamente por confiarmos nas pessoas que nos passam a informação.

b) Alternativa incorreta​​​​​​​. Ao dizer que os meios de comunicação são relapsos em relação à veracidade das informações, assim como nós, o texto não faz uma sugestão, mas sim uma crítica ao nosso comportamento.

c) Alternativa incorreta​​​​​​​. O texto não dá essa sugestão ao leitor.

d) Alternativa incorreta​​​​​​​. O texto admite que é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo, então essa não é uma sugestão dada.

e) Alternativa correta​​​​​​​. A partir do trecho "A nossa tem se aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas que dão nome de 'informação' a todo tipo de 'copia e cola' difundido pela internet como se fosse um fato verídico", pode-se perceber que o texto incumbe ao leitor responsável o papel de desmantelar as equipes de jornalistas que só copiam e colam informações falsas e, para isso, devemos procurar as informações corretas em outros lugares.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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