Questão 30147

(FGV-2000) Para a geração de energia mediante queima de carvão analisa-se a possibilidade de se usar um tipo de carvão importado que tem as seguintes características: poder calorífico igual a 10kcal/g e teor de enxofre igual a 0,5%. A geração de 10 × 1012 kcal de energia lançaria na atmosfera a seguinte quantidade de dióxido de enxofre:

(dados – massas molares: S = 32 g/mol e O = 16 g/mol)

A

10.000 ton

B

5.000 ton

C

10 × 106 ton

D

5 × 106 ton

E

2.500 ton

Gabarito:

10.000 ton



Resolução:

A massa de carvão que gera 10x1012kcal de energia pode ser calculada por essa relação:

1 g _____10 kcal
m g _____10x1012 kcal

m = frac{10cdot 10^{12}kcalcdot 1,0g}{10kcal} = 10^{12}g

A massa de enxofre no carvão corresponde à 0,5% da massa total:

m_{S} = 10^{12}gcdot frac{0,5}{100} = 5cdot 10^{9}g

A quantidade de matéria de enxofre pode ser calculada por essa equação:

MM = frac{m}{n}

n = frac{m}{MM}

onde n ≡ quantidade de matéria (em mol); m ≡ massa (em g); MM ≡ massa molar (em g.mol-1). Portanto:

n_{S} = frac{m_{S}}{MM_{S}} = frac{5cdot 10^{9}g}{32gcdot mol^{-1}}

n_{S} = 1,5625cdot 10^{8}mol

Consideranto que todo o enxofre vire dioxido de enxofre, a quantidade de matéria de dióxido de enxofre é igual à de enxofre.

n_{S} = n_{SO_{2}}

Como

MM = frac{m}{n}

A massa de dióxido de enxofre pode ser calculada pela equação

m = ncdot MM

m_{SO_{2}} = n_{SO_{2}}cdot MM_{SO_{2}} = 1,5625cdot 10^{8}mol cdot 64gcdot mol^{-1}

m_{SO_{2}} = 1cdot 10^{10}g = 10; 000 ton

Portanto, a alternativa correta é a letra A.

 



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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