Questão 3138

(PUC - MG - 2000)

Raymond Sasso has smoked since his early teens. He used to sit in the San Francisco hairstyling salon where he worked, enjoying a cigarette while waiting for his next client. Then California passed its anti-smoking legislation, Assembly Bill 13, banning smoking in all public places. Sasso could still smoke, but he had to do it outside. "Not being allowed to smoke at work got me started", says 44-year old Sasso. "But the smoking ban in bars and restaurants is what really got me going". Late in 1995 Sasso co-founded FORCES (Fight Ordinances & Restrictions to Control & Eliminate Smoking), a political-action group dedicated to promoting and protecting the right of smokers. FORCES is only one such group. Others include the American Smokers Alliance, Friends of Tobacco, the Smokers Freedom Society and AIR (Americans For Individual Rights). Set up by Los Angeles bar owner John Johnson, AIR openly and loudly defies the smoking ban in bars and has become a focal point in the area for dissatisfaction over the state's extreme anti-smoking position. AIR was established to resist what Johnson calls dogooder politicians who are gradually taking away individual liberties and subverting citizens' ability to make informed choices as to how THEY should lead their lives.

(FROM: Speak Up, June 99 - adapted.)

The pronoun THEY in "...how they should lead their lives" refers to

A

ability

B

choices

C

rights

D

citizens

E

lives

Gabarito:

citizens



Resolução:

Nessa questão, devemos encontrar o referente correto do pronome THEY em "[...] choices as to how THEY should lead their lives". 

O texto dessa questão fala sobre o cigarro e sobre atitudes que alguns cidadãos tomaram depois do estabelecimento da lei anti-fumo na California: alguns cidadãos criaram alguns grupos de ação política que defendem os direitos dos fumantes. 

É nesse contexto que encontramos: "AIR was established to resist what Johnson calls dogooder politicians who are gradually taking away individual liberties and subverting citizens' ability to make informed choices as to how THEY should lead their lives".

Para descobrirmos ao que THEY se refere, podemos ir por dois caminhos:

1. Pela tradução: 

 O trecho acima tem o seguinte sentido: AIR (Americans For Individual Rights) foi estabelecida para resistir ao que Johnson chama de politicos "benfeitores" que estão gradualmente retirando as liberdades individuais e subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como eles devem conduzir suas vidas. 

A partir da tradução, vemos que o "eles" (THEY) se refere aos cidadãos. Ou seja: de acordo com a visão de  Johnson, os politicos "benfeitores" subvertem a habilidade que o cidadão tem de escolher como conduzir sua vida. 

 

2. Por substituição

Se THEY está se referindo a algo, significa que ele tem o mesmo valor que o seu referente (THEY = ?).

Por conta dessa lógica, podemos substituir THEY no texto pelas sugestões propostas nas alternativas de A-E. Assim, veremos a substituição que se dá de forma mais adequada.

- Alternativa A:  THEY = ability

"[...] subverting citizens' ability to make informed choices as to how ABILITY should lead their lives".

--> "[...] subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como a HABILIDADE deve conduzir suas vidas. 

--> THEY está na terceira pessoa no plural e ABILITY está na terceira pessoa do singular. 

- Alternativa B: THEY = choices

"[...] subverting citizens' ability to make informed choices as to how CHOICES should lead their lives".

--> "[...] subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como as ESCOLHAS devem conduzir suas vidas. 

- Alternativa C: THEY = rights

"[...] subverting citizens' ability to make informed choices as to how RIGHTS should lead their lives".

--> "[...] subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como os DIREITOS devem conduzir suas vidas. 

- Alternativa D: THEY = citizens

"[...] subverting citizens' ability to make informed choices as to how CITIZENS should lead their lives".

--> "[...] subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como os CIDADÃOS devem conduzir suas vidas. 

- Alternativa E: THEY = lives

"[...] subverting citizens' ability to make informed choices as to how LIVES should lead their lives".

--> "[...] subvertendo a habilidade dos cidadãos de fazer escolhas informadas sobre como as VIDAS devem conduzir suas vidas. 

Depois das análises 1 e 2, vemos que a alternativa correta será a D (citizens).



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

__________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

Ver questão

Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

Ver questão

Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

Ver questão

Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

Ver questão