(PUC-PR - 2000)
Mark the CORRECT ALTERNATIVE to fill the gaps of the dialogue below:
At the supermarket...
Wife - Do we need ___I___ wheat?
Husband - Yes, we do. We haven't got ___II___ wheat.
Husband - We need ___III___ apples, don't we?
Wife - No, we don't. We have got ___IV___ apples. But we have ___V___ carrots and ___VI___. cheese. Let's get some...
I - some; II - much; III - any; IV - few; V - many; VI - little
I - much; II - any; III - many; IV - too much; V - few; VI - few
I - few; II - some; III - little; IV - many; V - little; VI - little
I - any; II - much; III - some; IV - many; V - few; VI - little
I - few; II - many; III - few; IV - no; V - much; VI - many
Gabarito:
I - any; II - much; III - some; IV - many; V - few; VI - little
At the supermarket...
Wife - Do we need any wheat? (se utiliza o "any" nesse caso, porque, como se trata de uma pergunta e a resposta já nos indica que vai indicar quantidade, a esposa quer saber se eles precisam de "algum" trigo, não especificando se é muito ou pouco, pois a especificação virá na resposta).
Husband - Yes, we do. We haven't got much wheat. (se a resposta do marido foi que eles precisam de trigo, então a sua afirmação seguinte é dizer que eles não têm muito ou nenhum trigo. Pela ordem proposta nas alternativas, a única que se enquadraria é o "much". Não pode ser o many, porque o substantivo "wheat" é possível ser contável e much é uma palavra quantificadora)
Husband - We need some apples, don't we? (pois como a pergunta é sobre a necessidade de ter maçãs, deve-se utilizar o "algum/algumas". No entanto, a frase está no modo afirmativo, mesmo que no final haja uma "tag question" que deseja reafirmar a veracidade da frase. Logo, deve-se utilizar o some e não o any).
Wife - No, we don't. We have got many apples. But we have few carrots and little cheese. Let's get some... (o primeiro many foi utilizado, porque a resposta da esposa foi negativa à do marido. Logo, ela está discordando dele ao falar que precisam de maçãs, o que nos levam a crer que eles têm muitas maçãs ou maçãs suficientes. Em seguida, o few foi utilizado para contradizer o fato de que tem muitas maçãs, já que a oração seguinte começa com um "but", e ele foi utilizado por "carrots" ser um substantivo contável, ou seja, é possível dizer quantas cenouras eles têm. Por fim, o little foi utilizado para, concordando com a ideia de ter poucas cenouras, dizer que também eles têm pouco queijo, mas como queijo se conta em gramas, trata-se de um substantivo incontável, ou seja, não dá para saber com precisão de um leigo a quantidade de queijo que se precisa).
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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