Questão 3084

(PUC-Rio - 2000)

THE LABORATORY OF URBANISM

 

1          For the first time in human history, early in the next millennium, there will be more people living in cities than on the rest of the planet. Until the late 19th century, the world's urban population did not surpass 10% of the human total. In the 20th century, that percentage has more than quadrupled, and at the very beginning of the new era, almost one-half of all humanity will live in an urban area. The biggest problems and challenges of the next millennium will certainly be urban. The solutions will need to be urban too.

2          If the story will be that of the city and its discontents, Latin America will be its paramount laboratory. Latin America and the Caribbean have exceeded the global trend in the past half-century. Entering the next millennium, nearly 75% of the region's population is urban, a level rapidly approaching those of Europe and North America, up from less than 50% in 1950. Two of the five largest agglomerations in the world - São Paulo and Mexico City, with populations in excess of 16 million and 15 million, respectively - are in Latin America, as well as three other megacities, 2metropolitan areas with more than 8 million residents each: Buenos Aires, Rio de Janeiro and Lima. By 2015, Latin America will be the most 3urbanized region in the world, with an estimated 364 million city dwellers, four metropolitan areas of more than 10 million people, and 28% of the total population living in cities of a million or more inhabitants

3          The consequences of this astounding 4demographic shift, one that is almost unprecedented in its magnitude and compressed time frame, will dominate the region indefinitely. Rural Latin America is becoming little more than the womb of urban Latin America. It will be increasingly so in the decades ahead.

4          The reasons people migrate to cities are clear: economic opportunity born of greater economic productivity in the cities; and a better life than in the country as a result of access to health care and other services. Much is made of the 5squalid and violent conditions of the shantytowns that sprawl across the region, but life expectancy levels of 6urban dwellers far exceed those for rural areas, as 1do education levels and most other standard-of-living measures.

Alberto Vourvoulias (excerpt). Time, May 24, 1999

 

In the sentence "For the first time..." (par.1), the future form is used to express a prediction. In which of the alternatives below is the future form used to express a similar idea?

A

Will someone help me with the luggage?     

B

 It will snow heavily in two days' time.     

C

 If it rains, the match will be cancelled.     

D

Don't worry. I'll watch your dog carefully.    

E

Waiter, I'll have some salad for lunch.

Gabarito:

 It will snow heavily in two days' time.     



Resolução:

A questão indica uma frase do texto em que o tempo futuro expressa uma predição e pergunta em qual das alternativas o mesmo tempo verbal expressa uma ideia semelhante. Na frase indicada, o verbo "will" dá a entender que a ação que ele antecipa é uma previsão, uma constatação acerca do futuro.

For the first time in human history, [...] there will be more people living in cities than on the rest of the planet.

Pela primeira vez na história da humanidade haverá mais pessoas morando nas cidades do que no resto do planeta.

De todas as alternativas, a única que indica essa possibilidade é a letra B. 

B: Vai nevar forte em dois dias. > Expressa uma previsão.

 

A: Alguém pode me ajudar com a bagagem? > Expressa um pedido.

C: Se chover, a partida vai ser cancelada. > Expressa uma condição. (Se ocorrer X, ocorre Y.)

D: Não se preocupe, vou vigiar (cuidar de) seu cachorro com atenção. > Expressa uma garantia.

E:  Garçom, eu vou querer uma salada para o almoço. > Expressa um pedido.



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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