Questão 3385

(PUC - PR - 2003)

Hamlet

 

The following is a short outline of Shakespeare's most famous play, Hamlet. Hamlet is the chief character in the play. The ghost of Hamlet's father appears and tells Hamlet how Claudius had murdered him by pouring poison into his ears as he lay asleep. The ghost orders Hamlet to revenge the murder. Hamlet promises that he will do so without delay. But he does delay. He thinks a great deal about what he has heard, and he thinks instead of acting. He believes what the ghost has said, but feels that he needs further proof of the murder.

In order to satisfy himself that the king is guilty, Hamlet arranges to have a play performed at court. In this play one of the actors pretends to poison another in just the same way as the king has poisoned Hamlet's father. As soon as Claudius sees this, he is frightened, and gets up and goes out. Hamlet now is quite certain of Claudius's guilt, but he still hesitates. Although he has opportunities to kill his uncle, he finds reasons why he should not do so yet. Once Hamlet finds him praying, and can kill him easily. He does not do so because he thinks that to kill the king at his prayers would be to send his soul straight to heaven.

When the fight takes place, Hamlet at first seems to be winning. The king offers him the cup of poisoned wine. He refuses it, but the queen takes it and drinks. Laertes and Hamlet go on fighting, Laertes wounds Hamlet, and as they struggle together they somehow change swords. Now Hamlet wounds Laertes. The queen falls, dying. Laertes, himself near death, tells Hamlet about the poisoned sword and wine. Hamlet, acting at last instead of thinking about acting, rushes at the guilty king and kills him. He has revenged the murder of his father, but a few minutes later he, too, is dead.

 

Supply the sentences with the correct alternative:

 

I - This is the hardest problem _____ I have ever had to face.

II - A doctor, _____ patients trust him, has great responsibility.

III - Vesuvius, _____ is a lofty volcano, overlooks the Bay of Naples.

IV - My friend Marcello, _____ is in hospital, is very ill.

V - There's something _____ I must tell you in confidence.

A

 I - that; II - which; III - what; IV - who; V - that

B

 I - which; II - whose; III - that; IV - whose; V - which

C

 I - that; II - whose; III - which; IV - who; V - that

D

 I - what; II - who; III - which; IV - that; V - what

E

 I - that; II - whose; III - what; IV - which; V - that

Gabarito:

 I - that; II - whose; III - which; IV - who; V - that



Resolução:

Supply the sentences with the correct alternative:

 

I - This is the hardest problem _____ I have ever had to face.

II - A doctor, _____ patients trust him, has great responsibility.

III - Vesuvius, _____ is a lofty volcano, overlooks the Bay of Naples.

IV - My friend Marcello, _____ is in hospital, is very ill.

V - There's something _____ I must tell you in confidence.

 

Na primeira alternativa só ficaria adequado o uso do that para retomar problema, como uma "coisa", o which caberia se estivesse, além de retomando algo dito, acrescentando mais uma informação adicional, geralmente essa informação vem entre vírgulas e pode ser retirada sem prejuízo de entendimento. Portando, caberia apenas o that. 

Já a II, podemos traduzir whose por "de quem", desta forma, fica categorizado como um pronome possessivo que é o que a sentença indica como o mais correto, ao se analisar o contexto da alternativa.

Na terceira só encaixaria o which pelo o que foi expressado na alternativa I. O which traz sentenças adicionais e, geralmente, fica entre vírgulas, podendo ser retirado tudo que está entre vírgulas e o sentido permanecer entendível.

Na quarta, utilizamos o who por retomar uma pessoa, como pronome relativo, desta forma o mais adequado seria o who e não o whose, pois aqui não há relação de posse.

Na V, utilizamos o that para retomar o "something", muito parecido com a alternativa I, não podendo se encaixar o which por explicação dada na resposta da alternativa I. 

 



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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