(UFMG - 2003) Neste momento, estamos passando de um estágio emocional para um estágio racional. Em fevereiro, a inflação – a inflação mais a correção monetária – estava nos conduzindo para uma situação na qual o Brasil seria um país absolutamente ingovernável. Naquela ocasião, fizemos o que achamos que deveria ter sido feito, sem levar em consideração os custos políticos das nossas decisões, e sim o bem do povo [...] Uma vez anunciada a reforma econômica, o que se viu foi uma extraordinária adesão popular. Não podíamos antever que a reação seria tão favorável. O povo tomou consciência da cidadania.
Trecho de entrevista concedida pelo, então, Presidente da República, José Sarney. Veja, n. 949, 12 nov. 1986.
Nesse trecho, o entrevistado faz referência à reforma econômica conhecida como:
Política do “Feijão com Arroz”, que previa uma redução da intervenção do Estado na economia, buscando deixar o mercado cumprir seu papel.
Plano Cruzado, que adotou medidas heterodoxas – como o congelamento de preços e o gatilho salarial –, visando ao controle da inflação.
Plano SALTE, que pretendeu estimular as taxas de crescimento da economia nacional por meio da decretação da moratória da dívida externa.
Plano Verão, que combinou medidas ortodoxas e heterodoxas, com ênfase especial no controle dos salários dos trabalhadores.
Gabarito:
Plano Cruzado, que adotou medidas heterodoxas – como o congelamento de preços e o gatilho salarial –, visando ao controle da inflação.
a) Política do “Feijão com Arroz”, que previa uma redução da intervenção do Estado na economia, buscando deixar o mercado cumprir seu papel.
Incorreto. A política econômica do Feijão com Arroz foi adotada pelo Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega em 1986, esta forma de gerir a economia é foca em ações pontuais com o objetivo de conter a hiperinflação do período. Entretanto, essa política econômica falhou em 1987. Feijão com Arroz é apenas a política adotada, não é a reforma econômica.
b) Plano Cruzado, que adotou medidas heterodoxas – como o congelamento de preços e o gatilho salarial –, visando ao controle da inflação.
Correta. O Plano Cruzado foi lançado em 1986 durante o governo de José Sarney, o ministro da fazenda neste ano era Dilson Funaro. O Plano Cruzado estabeleceu o Cruzado como a nova moeda do país em substituição ao Cruzeiro como uma tentativa de valorizar a moeda nacional, o Cruzado valia 1000 vezes mais que o Cruzeiro. Ademais, os preços do varejo foram congelados e eram constantemente fiscalizados (os Fiscais do Sarney), o salário mínimo foi antecipado e estabeleceu que este seria ajustado em proporção com a inflação.
c) Plano SALTE, que pretendeu estimular as taxas de crescimento da economia nacional por meio da decretação da moratória da dívida externa.
Incorreto. O Plano SALTE o governo de Eurico Dutra em 1948. A referência do texto diz: “Trecho de entrevista concedida pelo, então, Presidente da República, José Sarney. Veja, n. 949, 12 nov. 1986.”
d) Plano Verão, que combinou medidas ortodoxas e heterodoxas, com ênfase especial no controle dos salários dos trabalhadores.
Incorreto. O Plano Verão é de 1989, foi a terceira tentativa de combate à inflação empreendida pelo governo José Sarney (1985-1990). As duas primeiras, os planos Cruzado (1986) e Bresser (1987).
(UFMG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de palavras indicado, exceto em:
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(UFMG)
A propósito do trecho que segue, aponte a classificação correta referente ao termo em destaque:
“Minha bela Marília, tudo passa,
A sorte deste mundo é mal segura
Se vem depois dos males a ventura
Vem depois dos prazeres a desgraça”.
Tomás Antônio Gonzaga.
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(UFMG - 2010)
Um dos recursos utilizados pelo padre Antônio Vieira em seus sermões consiste na “agudeza” – maneira de conduzir o pensamento que aproxima objetos e/ou ideias distantes, diferentes, por meio de um discurso artificioso, que se costuma chamar de “discurso engenhoso”.
Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito do Sermão da Sexagésima, o autor utiliza esse recurso.
(Ufmg 2003)
Com base na leitura de "Broquéis", de Cruz e Sousa, é INCORRETO afirmar que se trata de uma poesia
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