Questão 31477

(Ufma 2005)  “A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão crescia de um minuto para outro; e quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, compactas correntes de transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que acontecia no ambiente em que me encontrava e abandonei-me completamente à contemplação da cena externa.”

(Walter Benjamin – Sobre alguns temas em Baudelaire)

O texto nos leva a uma compreensão de estética como:

A

uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano.   

B

um estudo do caos humano representado pela multidão e suas relações econômicas.  

C

estabelecimento de um padrão de beleza para a obra de arte.   

D

técnica de reprodução da obra de arte em massa.   

E

imitação do mundo sensível.   

Gabarito:

uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano.   



Resolução:

No texto, o autor descreve um momento de contemplação vivido por ele, em uma rua qualquer da cidade. A cena retrata a rua como um lugar familiar, já conhecido do narrador, mas que se transforma naquele momento por conta das coisas que estão acontecendo ao seu redor. 

Observe: “A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão crescia de um minuto para outro [...]. Jamais me sentira num estado de ânimo como o daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em movimento.” — Revela-se proximidade com o espaço e conhecimento acerca do ambiente. As mudanças e a mobilidade deste ambiente familiar provocam o despertar dos sentidos para a contemplação.

Neste trecho, compreende-se a estética a partir da concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano. O narrador, com sua descrição da rua e do ambiente, que naquele momento lhe provocam uma nova sensação, revela que o belo existe nas variadas formas que podem ser assumidas pelo cotidiano, nas diferentes maneiras que ele pode ser visto e vivido.

Alternativa A.



Questão 3180

(UFMA)

The interrogative form of the sentence “The French captain learned the language of the indians” is:

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Questão 14607

(UFMA - 2009)

O homem sempre buscou explicações sobre os aspectos essenciais da realidade que o cerca e sobre sua própria existência. Na Grécia antiga, antes da filosofia surgir, essas explicações eram dadas pela mitologia e tinham, portanto, um forte caráter religioso. Historicamente, considera-se que a filosofia tem início com Tales de Mileto, em razão de ele ter afirmado que “a água é a origem e a matriz de todas as coisas”. Nesse sentido, pode-se dizer que a frase de Tales tem caráter filosófico pelas seguintes razões:

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Questão 14620

(Ufma 2006) No capítulo X do livro VIII da Ética a Nicômaco, Aristóteles discursa sobre as constituições existentes, bem como sobre suas características. Tomando por base suas observações, é correto afirmar:

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Questão 15219

(Ufma 2009) A narrativa de Thomas More descreve uma ilha imaginária onde vive um povo com costumes bem diferentes do existente na Europa e, em especial, na Inglaterra do sec. XVI. 

Dentre os vários contrastes entre a ilha de Utopus e a Sociedade Real da época, está a maneira singular dos utopianos em exercerem o poder do Estado. Qual o mecanismo de legitimação do Estado que Thomas More considera mais adequado?

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