Questão 13258

(FGV - 2006) 7 de julho [1922] - Com um saldo de 17 mortos, todos entre os rebeldes, tropas leais ao presidente Epitácio Pessoa sufocaram hoje uma revolta de oficiais que há dois dias haviam tomado o Forte de Copacabana. Eles protestavam contra o fechamento do Clube Militar e a prisão de seu presidente (e também ex-presidente da República) Hermes da Fonseca.

(Jayme Brener, "Jornal do século XX")

Sobre o tenentismo, é correto afirmar que

A

apesar das divergências ideológicas em relação às correntes revolucionárias - como o anarquismo, o movimento dos oficiais fez uma série de alianças com o movimento operário, como na greve geral de 1917.

B

esse movimento não tinha uma clara proposta de reformulação política e defendia um poder centralizado e a purificação das instituições republicanas, além da diminuição do poder das oligarquias regionais.

C

foi um movimento inspirado no nazifascismo, que defendia o fortalecimento das instituições liberais-democráticas, como as eleições gerais e diretas, ao mesmo tempo em que apoiavam o federalismo.

D

teve como principal liderança em São Paulo o capitão Luis Carlos Prestes, mais tarde organizador da Ação Integralista Brasileira - AIB, defensor de uma ordem centralizada e de uma economia internacionalizada.

E

a ação de julho de 1922 foi contida com facilidade pelas tropas leais ao governo federal e se constituiu na única ação importante relacionada com os militares rebeldes, que passaram a apoiar uma saída negociada para a crise.

Gabarito:

esse movimento não tinha uma clara proposta de reformulação política e defendia um poder centralizado e a purificação das instituições republicanas, além da diminuição do poder das oligarquias regionais.



Resolução:

a) apesar das divergências ideológicas em relação às correntes revolucionárias - como o anarquismo, o movimento dos oficiais fez uma série de alianças com o movimento operário, como na greve geral de 1917.

Incorreta. O movimento tenentista não efetivou alianças com o movimento operário

b) esse movimento não tinha uma clara proposta de reformulação política e defendia um poder centralizado e a purificação das instituições republicanas, além da diminuição do poder das oligarquias regionais.

Correta. O movimento tenentista tinha como motor principal a insatisfação com a república oligárquica do período, defendiam uma “purificação” da república que teria sido desvirtuada, contudo, não apresentavam um projeto de reformulação política concreto

c) foi um movimento inspirado no nazifascismo, que defendia o fortalecimento das instituições liberais-democráticas, como as eleições gerais e diretas, ao mesmo tempo em que apoiavam o federalismo.

Incorreta. O tenentismo não foi inspirado no nazifascismo

d) teve como principal liderança em São Paulo o capitão Luis Carlos Prestes, mais tarde organizador da Ação Integralista Brasileira - AIB, defensor de uma ordem centralizada e de uma economia internacionalizada.

Incorreta. Luis Carlos Prestes foi o líder da Coluna Prestes que iniciou no Rio Grande do Sul

e) a ação de julho de 1922 foi contida com facilidade pelas tropas leais ao governo federal e se constituiu na única ação importante relacionada com os militares rebeldes, que passaram a apoiar uma saída negociada para a crise

Incorreta. A ação de 1922 não foi a única importante, posteriormente há a Coluna Costa-Prestes



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

Ver questão

Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

Ver questão

Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

Ver questão

Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

Ver questão