A posição do Japão no sistema mundial vem assumindo notável proeminência, com especial destaque no período que se segue à Segunda Guerra Mundial. Isto significa dizer que a presença japonesa pelo mundo afora se traduz, mais explicitamente, pela crescente conquista de fatias do mercado internacional.
Marque a opção FALSA a respeito da realidade japonesa.
O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipelago do oceano Pacífico, compondo um arco montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização em seu contexto sócio-espacial, ligada a seu caráter de potência industrial; sua capacidade de incorporar inovações ocidentais, partindo por vias autônomas para uma revolução tecnológica e uma interpenetração entre tradição e modernidade que permite falar numa "versão japonesa" de desenvolvimento.
Apesar do destaque no desenvolvimento econômico, o Japão enfrenta grandes adversidades naturais, reveladas pela grande distância que separa a costa japonesa do setor continental mais próximo; pelas dificuldades climáticas vinculadas a um regime monçônico e por uma instabilidade geológica expressiva.
A história econômica japonesa é marcada por dois momentos cruciais: o primeiro deles reporta-se à Restauração ou Revolução Meiji, ainda no século XIX, e o segundo está ligado ao período do "Milagre" Japonês, já depois da Segunda Guerra Mundial.
O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta tecnologia e para a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos japoneses mais consumidos nos mercados europeu e norte-americano.
Gabarito:
O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta tecnologia e para a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos japoneses mais consumidos nos mercados europeu e norte-americano.
AFIRMATIVAS
O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipélago do oceano Pacífico, compondo um arco montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização em seu contexto sócio-espacial, ligada a seu caráter de potência industrial; sua capacidade de incorporar inovações ocidentais, partindo por vias autônomas para uma revolução tecnológica e uma interpenetração entre tradição e modernidade que permite falar numa "versão japonesa" de desenvolvimento. Comentário: alternativa inadequada( não corresponde como afirmativa falsa), pois o Japão recebeu de fato certa notoriedade em escala mundial a partir da instauração dos elementos comportamentais e materiais provenientes pela Revolução Meiji( Século XIX), além do crescimento econômico marcado após a Segunda Guerra Mundial, com ajuda dos norte-americanos por meio do Plano Colombo( auxílio financeiro e material dos EUA para alguns países asiáticos que foram prejudicados pela guerra, em destaque o Japão.
Apesar do destaque no desenvolvimento econômico, o Japão enfrenta grandes adversidades naturais, reveladas pela grande distância que separa a costa japonesa do setor continental mais próximo; pelas dificuldades climáticas vinculadas a um regime monçônico e por uma instabilidade geológica expressiva. Comentário: alternativa inadequada( não corresponde como afirmativa falsa), pois o Japão sempre enfrentou diversos empecilhos naturais marcados pelo posicionamento geográfico. Contudo, com a Revolução Meiji e as incursões imperialistas japonesas no Pacífico e na Ásia, viabilizaram o crescimento econômico e sua notoriedade internacional ao longo do século XX até os dias atuais.
A história econômica japonesa é marcada por dois momentos cruciais: o primeiro deles reporta-se à Restauração ou Revolução Meiji, ainda no século XIX, e o segundo está ligado ao período do "Milagre" Japonês, já depois da Segunda Guerra Mundial. Comentário: alternativa inadequada( não corresponde como afirmativa falsa), pois a história econômica do Japão foi desenvolvida com a revolução meiji e o intenso processo de industrialização, logo após a Segunda Guerra Mundial, com o auxílio financeiro do EUA.
O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta tecnologia e para a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos japoneses mais consumidos nos mercados europeu e norte-americano. Comentário: alternativa adequada( corresponde como afirmativa falsa) porque o destaque do Japão no setor econômico foi mais direcionado ao setor de tecnologia de ponta.( a agricultura moderna de frutas não teve destaque).
(UECE - 2014)
Os dois superlativos (ref. 2 e 3) emprestam ao poema um tom de
O portão fica bocejando, aberto
para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1quanto mais para estudar a insípida cartilha.
Mas se o pai do menino é da oposição,
à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4ah, isso não: o vagabundo
ficará mofando lá fora
e leva no boletim uma galáxia de zeros.
A gente aprende muito no portão fechado.
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.
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(Uece 2014) Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto.
O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião “Com um braço só”, escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política. 1Um dos aspectos menos atraentes da personalidade humana é a tendência de muitas pessoas de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequentemente a voz que mais grita contra o cigarro, a bebida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos e os olhos, como 6os três prudentes macaquinhos orientais, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívidas pessoais. É a velha história: 2o mal está 4sempre na alma dos outros. Pode até ser verdade, 5infelizmente, quando se trata da política brasileira, em que continua valendo, mais do que nunca, a máxima popular do 3“pega um, pega geral”.
Extraído do artigo ”Com um braço só”, de J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013.
I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira, não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico (ref. 4): “sempre”; e um advérbio extrafrásico (ref. 5): “infelizmente”.
II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orientais” (ref. 6), o artigo definido “os” confere a “três macaquinhos orientais” o status de informação conhecida.
III. O texto, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão.
Está correto o que se diz em
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(UECE - 2008)
Assinale a alternativa em que todas as expressões destacadas têm valor de adjetivo.
A MEMÓRIA E O CAOS DIGITAL
Fernanda Colavitti
2A era digital trouxe inovações e facilidades para o homem que superou de longe o que 16a ficção previa até pouco tempo atrás. 1Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam: resultados de loterias, dicas de cursos, variações da moeda, ofertas de compras, notícias de atentados, ganhadores de gincanas, etc. 11Por outro lado, 6enquanto cresce a capacidade dos discos rígidos e a velocidade das informações, o desempenho da memória humana está ficando cada vez mais comprometido. Cientistas são unânimes ao associar 3a rapidez das informações geradas pelo mundo digital com a restrição de nosso "disco rígido" natural. 10Eles ressaltam, porém, que 7o problema não está propriamente 4nas novas tecnologias, mas 5no uso exagerado delas, o que faz com que deixemos de lado atividades mais estimulantes, como a leitura, que envolvem diversas funções do cérebro. Os mais prejudicados por esse processo têm sido crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento neuronal acaba sendo moldado preguiçosamente. Responda sem pensar: qual era a manchete do jornal de ontem? Você lembra o nome da novela que 12antecedeu o Clone? E quem era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994? Não ter uma resposta imediata para essas perguntas não deve ser causa de preocupação para ninguém, mas exemplifica bem o problema constatado pela fonoaudióloga paulista Ana Maria Maaz Alvarez, que há mais de 20 anos estuda a relação entre audição e recordação. A pedido de duas empresas, 8ela realizou uma pesquisa para saber o que estava ocorrendo com os funcionários que reclamavam com frequência de lapsos de memória. Foram entrevistados 71 homens e mulheres, com idade de 18 e 42 anos. 9A maioria dos esquecimentos era de natureza auditiva, como nomes que acabavam de ser ouvidos ou assuntos discutidos. (Por falar nisso, responda sem olhar no parágrafo anterior: você lembra o nome da pesquisadora citada?) Ana Maria 13descobriu que os lapsos de memória resultavam basicamente do excesso de informação em consequência do tipo de trabalho que essas pessoas exerciam nas empresas, e do pouco tempo que 14dispunham para processá-las, somados à angústia de querer saber mais e ao excesso de atribuições. "Elas não se detinham no que estava sendo dito (lido, ouvido ou visto) e, consequentemente, não 15conseguiam gravar os dados na memória", afirma.
(Fonte Internet: Superinteressante, 2001).
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(UECE-2007)
A PEDREIRA
Daí à pedreira, restavam apenas uns cinqüenta passos e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como a cal.
Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o corpo dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a idéia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbedos de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo.
A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que, mesquinhamente, lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravamse, desfechando golpes de picareta contra o gigante.
(AZEVEDO, Aluísio de. O Cortiço. 25a ed. São Paulo. Ática, 1992, 48-49)
Marque a alternativa na qual o sufixo eiro/eira está empregado com o mesmo sentido que em “pedreira” (linha 01).
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