Questão 3132

(PUC-Rio - 2007) 

COMBINING ALCOHOL AND "ENERGY DRINK" REDUCES THE "PERCEPTION" OF IMPAIRMENT

The combined use of alcohol and "energy drinks" has become increasingly popular among youth and young adults in recent years. Users often report reduced sleepiness and increased sensations of pleasure. In the April issue of "Alcoholism: Clinical & Experimental Research", Brazilian researchers conduct the first controlled scientific study on the effects of combining alcohol with those drinks. Results show a considerable disconnect between subjects' perceptions and objective measures of their abilities: 13although combined use reduces the sensation of tiredness and sleepiness, actual capabilities are significantly 1impaired.

"In Brazil, as in other countries, young people believe that energy drinks avoid the sleepiness caused by alcoholic beverages and increase their capacity to dance all night," explained Maria Lucia O. Souza-Formigoni, associate professor in the department of psychobiology at the Federal University of São Paulo in Brazil and corresponding author for the study. "In fact, many night clubs offer this mix among their cocktails."

In a previous study on the use of energy drinks among Brazilians, Souza-Formigoni said that users reported greater happiness (38%), euphoria (30%), uninhibited behavior (27%), and increased physical vigor (24%). It is unclear; however, if this indicates the ability of energy drinks to reduce the depressant effects, increase the excitatory effects of alcohol, or both.

6"This study appears to show us that the use of energy drinks might predispose people to abuse alcohol when its depressant effects - or at least the perception of such effects - are masked by them," said Roseli Boerngen de Lacerda, associate professor in the department of pharmacology at the Universidade Federal do Parana, Brazil.

Compared to the ingestion of alcohol alone, the combined 2ingestion of alcohol and energy drinks 3significantly reduced the subjects' perception of headache, weakness, dry mouth and impairment of motor coordination. The researched energy drinks did not, however, significantly reduce deficits caused by alcohol on objective measures of motor coordination and visual reaction time.

"There are two key points," said Souza-Formigoni. "Although combined ingestion decreases the sensation of tiredness and sleepiness, objective measures of motor coordination showed that it 'cannot' reduce the 4harmful effects of alcohol on motor coordination. In other words, the person is drunk but does not feel as drunk as he really is. The second important point is that many users reported using energy drinks to reduce a not-so-pleasant taste of alcoholic beverages, which could dangerously increase the amount (as well as the speed of ingestion) of alcoholic beverages."

"The 8implications of these 9findings," added Boerngen, "are that this association of alcohol and energy drinks is harmful rather than beneficial, as believed by consumers. Especially because those 10individuals who combine alcohol and energy 11drinks, believing 7they are less impaired than reality would indicate, are 5actually at an 14increased risk for 12problems such as automobile accidents."

15"Alcohol affects not only the motor coordination but also the capacity of decision, 16because it affects one important area of the brain - the prefrontal cortex," explained Souza-Formigoni. "Drunk drivers are dangerous not only because their reactions are delayed and motor coordination affected, but mainly because their capacity to evaluate the risks to which they will be exposed is also affected. People need to understand that the 'sensation' of well-being does not necessarily mean that they are unaffected by alcohol. 17Despite how good they may feel, they shouldn't drink and drive. Never."

adapted from "http://alcoholism.about.com/od/dui/a/blacer060416.htm. Public release date: 26-Mar-2006

The pronoun "they" (ref. 7) refers to:

A

implications (ref. 8).

B

findings (ref. 9).

C

individuals (ref. 10).

D

drinks (ref. 11).

E

problems (ref. 12).

Gabarito:

individuals (ref. 10).



Resolução:



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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