(Pucrj 2007)
CUANDO UNA ESCUELA SE ABRE, YA ESTÁ LLENA
Mientras en Europa se cierran o fusionan escuelas a causa de la baja natalidad, en África no se abren todas las que harían falta para el número de niños en edad escolar. En el norte tienen profesores de sobra y un razonable número de alumnos por aula. Pero el sur tiene una gran escasez de profesores y la Universidad no puede producirlos al ritmo que requiere la demanda. Mientras en los países desarrollados los profesores se jubilan anticipadamente o solicitan la baja laboral a causa de conflictividad en las aulas, en los países en vías de desarrollo los problemas son de otra naturaleza: escasez de instalaciones, demasiados alumnos por aula, que produce la imposibilidad de enseñarles como sería de desear.
A la vista del último informe anual de la UNESCO sobre la enseñanza en África, se observa que se está produciendo una revolución silenciosa. Entre los años 1999 y 2004, se han escolarizado 22 millones de nuevos alumnos, con un aumento del 18%. Es decir que de cada 10 niños, están escolarizados 6.
El motivo de este aumento de escolarización en el continente africano se debe al cambio que produce el "esfuerzo de los padres". Los padres ven ahora que sus hijos tienen las oportunidades de aprender y de salir del círculo de la pobreza que ellos no tuvieron.
Ya hay seis países con educación básica gratuita. Puede parecer poco, pero indica una tendencia y supone un gran salto hacia delante.
El informe de la UNESCO no es muy optimista en cuanto al logro de los objetivos que se han marcado, pero nadie sabe cómo se desarrollarán los acontecimientos. Lo que está claro es que la revolución educativa en África ya ha comenzado, y no sólo en la enseñanza primaria. Recientemente, Uganda, con la ayuda del Banco Mundial comenzó un programa de enseñanza secundaria gratuita en varios cientos de escuelas públicas de bajo coste. Este es el camino. Con una educación de nivel secundaria, ya sea orientada a la enseñanza académica o a la profesional, el alumno tiene una mente mucho más abierta, adquiere mayor motivación y es mucho más probable que pueda conseguir un empleo o abrir su propio negocio.
El primer párrafo revela una serie de hechos que se oponen y que ocurren simultáneamente en los países europeos y los en vías de desarrollo. Indica el(los) término(s) que revela(n) esta simultaneidad de los hechos:
a causa de
mientras
pero
y
o
Gabarito:
mientras
[B]
O termo mientras revela a simultaneidade dos fatos presentes no primeiro parágrafo.
a. a causa de (Alternativa incorreta, pois a locução prepositiva a causa de – “por causa de” - é causal, ou seja, apresenta um relação de causa.)
b. mientras (Alternativa Correta)
c. pero (Alternativa incorreta, pois a conjunção pero - porém - é adversativa, ou seja, indica oposição de ideias.)
d. y (Alternativa incorreta, pois a conjunção y - e - é aditiva, ou seja, indica adição de ideias.)
e. o (Alternativa incorreta, pois a conjunção o - ou - é alternativa, ou seja, indica alternância de ideias.)
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
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(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
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(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
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(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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