(UFF - 2007)
LOS CAMBIOS DE LA FAMILIA LATINOAMERICANA EN EL INICIO DEL SIGLO XXI
Cristián Parker Gumucio
Doctor en Sociología
Universidad de Santiago de Chile
1La familia es una de las estructuras sociales fundamentales de la sociedad 2y lo sigue siendo a pesar de las numerosas transformaciones y desafíos que ésta vive en la época contemporánea. Por cierto, los diferentes contextos sociales y culturales definen y afectan de manera diferente lo que es la familia.
¿LA FAMILlA EN CRISIS?
En occidente es conocida la frase 3"La familia actual está en crisis". En efecto es posible afirmar que sociológicamente la familia es una realidad que está en "crisis" pero no como proceso terminal o destructivo sino más bien como un proceso de cambios.
Separaciones, divorcio, violencia intrafamiliar, desocupación y miseria, prostitución, violaciones, pornografía y pedofilia, drogas y alcoholismo, todas son realidades que aparecen a diario en los medios de comunicación vinculadas con la situación familiar en América Latina. En este continente, al iniciar el siglo XXI, la familia es un tema controvertido y urgente.
Sin embargo, a diferencia de los 4agoreros que pronostican el fin de la familia moderna y su sustitución por otro tipo de estructura, la realidad latinoamericana es muy importante porque muestra la complejidad del tema y permite comprender que coexisten tendencias diversas, muchas veces paralelas y a veces contrapuestas.
En las últimas décadas la familia latinoamericana 5ha ido sufriendo modificaciones sociodemográficas y socioculturales tanto en su composición como en su organización, lo cual incide en los roles y perspectivas de sus miembros. Todo ello repercute en la forma de ser familia hoy, en el quehacer doméstico, en la vida cotidiana, en la vida laboral, en los valores, en la definición de sus necesidades e incluso en sus visiones de la fe.
El dato fundamental que debemos retener es la alta valoración de la institución familiar por parte de la población latinoamericana. Numerosos estudios y encuestas nos indican que la población, incluida la población joven, valora en el primer lugar de las jerarquías sociales a la vida de familia. El motivo parece claro ya que ha sido la familia la que mejor ha respondido en este tiempo a problemas sociales tan angustiosos como lo son las drogas, la cesantía y la miseria. Sólo en la familia se experimenta un vínculo lo suficientemente estable como para que la persona se apoye en él para superar las crisis de la vida. La familia en esas circunstancias ha sido 6el mejor capital social de las personas.
Comparando el texto a la figura, se podría decir que:
La temática representada en los dos es la misma, sin embargo el lenguaje utilizado es distinto;
En los dos hay la representación de la familia latinoamericana vista a través del lenguaje pictórico.
No hay semejanzas temáticas entre ellos porque la figura no representa a la familia;
En la figura, la familia no está en crisis y tampoco es latinoamericana, como la representada en el texto;
Aunque los lenguajes sean iguales, el tema de la familia está tratado de manera distinta.
Gabarito:
La temática representada en los dos es la misma, sin embargo el lenguaje utilizado es distinto;
[A]
Comentário das afirmativas
a) La temática representada en los dos es la misma, sin embargo el lenguaje utilizado es distinto; >> Correta: a temática familiar é comum às duas representações, mas enquanto o texto traz uma linguagem realista, verbal e dissertativa; a imagem traz uma linguagem visual, não-verbal e pitoresca.
b) En los dos hay la representación de la familia latinoamericana vista a través del lenguaje pictórico. >> Incorreta: apenas na imagem há representação pictórica da família latino-americana, enquanto no texto essa representação é verbal e dissertativa.
c) No hay semejanzas temáticas entre ellos porque la figura no representa a la familia; >> Incorreta: na figura vemos, sim, a representação pitoresca de uma família, marcada pelo bebê com a mãe que o carrega no colo.
d) En la figura, la familia no está en crisis y tampoco es latinoamericana, como la representada en el texto; >> Incorreta: é impossível dizer se a família está ou não em crise na imagem (mas aparenta ser pobre pela posição de venda ocupada), e é, sim, uma família que representa a cultura latino-americana - pelas vestimentas, traços e atividade.
e) Aunque los lenguajes sean iguales, el tema de la familia está tratado de manera distinta. >> Incorreta: As linguagens não são iguais, pois o texto emprega linguagem verbal, e a pintura uma linguagem não-verbal e pitoresca, visual.
(Uff 2012)
TEXTO I
A Rede Veia Luiz Queiroga e Cel. Ludugero
Eu tava com a Felomena
Ela quis se refrescar
O calor tava malvado
Ninguém podia aguentar
Ela disse meu Lundru
Nós vamos se balançar
A rede veia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Começou a fazer vento com nois dois a palestrar
Filomena ficou beba de tanto se balançar
Eu vi o punho da rede começar a se quebrar
A rede veia comeu foi fogo
Só com nois dois pra lá e pra cá
A rede tava rasgada e eu tive a impressão
Que com tanto balançado nois terminava no chão
Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra cá
A rede veia comeu foi fogo
Foi com nois dois pra lá e pra cá
Disponível em http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php? option=com_content&task=view&id=&&&Itemid= 103 Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO II
Pescaria Dorival Caymmi
Ô canoeiro, bota a rede, bota a rede no mar ô canoeiro, bota a rede no mar.
Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.
Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra laiá, canoeiro, puxa a rede do mar.
Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.
Louvado seja Deus, ó meu pai.
Disponível em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO III
A Rede Lenine e Lula Queiroga
Nenhum aquário é maior do que o mar
Mas o mar espelhado em seus olhos
Maior me causa o efeito
De concha no ouvido
Barulho de mar
Pipoco de onda
Ribombo de espuma e sal
Nenhuma taça me mata a sede Mas o sarrabulho me embriaga Mergulho na onda vaga E eu caio na rede, Não tem quem não caia E eu caio na rede, Não tem quem não caia
Às vezes eu penso que sai dos teus olhos o feixe De raios que controla a onda cerebral do peixe
Nenhuma rede é maior do que o mar Nem quando ultrapassa o tamanho da Terra Nem quando ela acerta, Nem quando ela erra Nem quando ela envolve todo o Planeta
Explode e devolve pro seu olhar O tanto de tudo que eu tô pra te dar Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove
Disponível em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1 Acessado em: 02 ago 2011.
TEXTO IV
Nina Chico Buarque
Nina diz que tem a pele cor de neve
E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova
Por amores já chorou
Que nem viúva Mas acabou, esqueceu
Nina adora viajar, mas não se atreve
Num país distante como o meu
Nina diz que fez meu mapa
E no céu o meu destino rapta
O seu
Nina diz que se quiser eu posso ver na tela
A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela
Posso imaginar por dentro a casa
A roupa que ela usa, as mechas, a tiara
Posso até adivinhar a cara que ela faz
Quando me escreve
Nina anseia por me conhecer em breve
Me levar para a noite de Moscou
Sempre que esta valsa toca
Fecho os olhos, bebo alguma vodca
E vou
Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm
Uma língua varia em função de aspectos sociais, localização geográfica e uso de diferentes registros, ligados às situações de comunicação.
Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrência de variação linguística nos textos
(UFF - 2010)
A DESCOBERTA DA AMÉRICA E A BARBÁRIE DOS CIVILIZADOS
– A conquista da América pelos europeus foi uma tragédia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram à vontade, destruíram tudo e levaram todo ouro que havia.
Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idêntica com os incas, um povo de civilização muito adiantada que lá existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele país aos espanhóis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que não sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente não se submeteu. Então Pizarro, bem armado de canhões conquistou e saqueou o Peru.
– Mas que diferença há, vovó, entre estes homens e aquele Átila ou aquele Gengis-Cã que marchou para o ocidente com os terríveis tártaros, matando, arrasando e saqueando tudo?
– A diferença única é que a história é escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor.
Vem daí considerarmos como feras aos tártaros de Gengis-Cã e como heróis com monumentos em toda parte, aos célebres “conquistadores” brancos. A verdade, porém, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmíssima massa, na mesmíssima forma. Gengis-Cã construiu pirâmides enormes com cabeças cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na Índia vários navios árabes carregados de arroz, aprisionou-os, cortou as orelhas e as mãos de oitocentos homens da equipagem e depois queimou os pobres mutilados dentro dos seus navios.
Monteiro Lobato, História do mundo para crianças. Capítulo LX
Monteiro Lobato narra a história das civilizações sob um ponto de vista crítico contrário à tradição ocidental, evidenciando as diferenças de comportamento entre as civilizações.
Assinale a opção que exemplifica a disparidade das visões no encontro histórico de civilizações diferentes.
Ver questão
(Uff 2007)
A temática sobre a diversidade da Baía de Guanabara tem motivado a criação de textos em linguagem verbal e linguagem não-verbal, produzindo sentidos crítico, humorístico, poético, informativo etc.
Assinale, na sequência de textos verbais e não-verbais, APENAS aquele que é PREDOMINANTEMENTE INFORMATIVO.
(UFF-RJ-2006)
Assinale a opção que DIVERGE da atitude do eu-lírico no poema
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