(UFMG - 2008) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier
"... se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria."
(Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1980. v. 5, p. 117.)
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789
acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação.
consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas.
defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente.
pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros.
Gabarito:
defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente.
a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava sua circulação.
Incorreto. Eles não acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, e sim defendiam o livre comércio, uma vez que, como mesmo dito no texto, ‘’só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.’’
b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas.
Incorreto. Não havia essa consideração por parte dos inconfidentes.
c) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente.
Correta. É possível perceber isso quando o trecho diz ‘’só os estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria.’’
d) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros.
Incorreto. Os inconfidentes não pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros, e sim que eles poderiam levar o ouro ao seu verdadeiro valor.
(UFMG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de palavras indicado, exceto em:
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(UFMG)
A propósito do trecho que segue, aponte a classificação correta referente ao termo em destaque:
“Minha bela Marília, tudo passa,
A sorte deste mundo é mal segura
Se vem depois dos males a ventura
Vem depois dos prazeres a desgraça”.
Tomás Antônio Gonzaga.
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(UFMG - 2010)
Um dos recursos utilizados pelo padre Antônio Vieira em seus sermões consiste na “agudeza” – maneira de conduzir o pensamento que aproxima objetos e/ou ideias distantes, diferentes, por meio de um discurso artificioso, que se costuma chamar de “discurso engenhoso”.
Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito do Sermão da Sexagésima, o autor utiliza esse recurso.
(Ufmg 2003)
Com base na leitura de "Broquéis", de Cruz e Sousa, é INCORRETO afirmar que se trata de uma poesia
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