(FGV - 2009) Em 1949, uma revolução comunista tomou o poder na China. Foi o resultado de uma longa série de conflitos internos e externos. A esse respeito é correto afirmar que:
até a revolução, a China era dominada por potências imperialistas e o governo nacionalista não conseguia solucionar os problemas econômicos e as pressões regionais por autonomia.
os comunistas foram liderados por Chiang Kai-shek, que se aliou a Mao Tsé-tung contra as potências imperialistas.
as tropas comunistas de Mao Tsé-tung se organizaram a partir da China Nacionalista, fundada em Taiwan.
os Estados Unidos se aproximaram do governo imperial chinês, impedindo a substituição do regime por uma república nacionalista.
as potências capitalistas consideraram imediatamente o governo comunista de Pequim como representante do povo chinês.
Gabarito:
até a revolução, a China era dominada por potências imperialistas e o governo nacionalista não conseguia solucionar os problemas econômicos e as pressões regionais por autonomia.
a) até a revolução, a China era dominada por potências imperialistas e o governo nacionalista não conseguia solucionar os problemas econômicos e as pressões regionais por autonomia.
Correta. Naquele período, o país sofreu com a dominação imperialista promovida pelas nações capitalistas europeias, principalmente da Inglaterra. Nas primeiras décadas do século XX, a população chinesa passava por intensas dificuldades econômicas que pioraram drasticamente as condições de vida do povo chinês. Mediante um movimento contra a presença estrangeira no país, a dinastia Manchu deu fim ao governo imperial e criou um novo governo: a República da China. Mesmo com tal mudança, ainda em 1915, o país foi politicamente dominado pelo governo japonês, mas o clima de insatisfação ainda dominada o país naquele contexto.
b) os comunistas foram liderados por Chiang Kai-shek, que se aliou a Mao Tsé-tung contra as potências imperialistas.
Incorreto. Os comunistas na China eram liderados por Mao Tsé-tung e, após anos de guerra civil contra o Partido Nacionalista, conseguiram tomar o poder e iniciar as mudanças que transformaram a China em uma nação comunista. Chiang Kai-shek era um líder nacionalista.
c) as tropas comunistas de Mao Tsé-tung se organizaram a partir da China Nacionalista, fundada em Taiwan.
Incorreto. Não se organizaram a partir da China Nacionalista.
d) os Estados Unidos se aproximaram do governo imperial chinês, impedindo a substituição do regime por uma república nacionalista.
Incorreto. Isso não ocorreu.
e) as potências capitalistas consideraram imediatamente o governo comunista de Pequim como representante do povo chinês.
Incorreto. Não houve essa consideração.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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