(Fgv 2009)
O tempo verbal em destaque na frase - "E, no entanto, um dos principais temas dessa campanha DEVERIA ser a crise econômica em que o país está mergulhado há mais de um ano". - expressa, no conjunto do texto
ideia do autor quanto à possibilidade de amenizar as críticas feitas ao programa do candidato democrata.
ponto de vista projetado pelo autor quanto às características assumidas pela campanha de Obama.
crítica favorável à ideologia economicista deflagrada pela campanha do candidato democrata.
projeção de fatos concretos, a serem realizados na área econômica, de acordo com a programação de Obama.
concordância do autor quanto aos principais pontos da área econômica, constantes no programa do candidato
Gabarito:
ponto de vista projetado pelo autor quanto às características assumidas pela campanha de Obama.
O tempo verbal em destaque na frase - "E, no entanto, um dos principais temas dessa campanha DEVERIA ser a crise econômica em que o país está mergulhado há mais de um ano". - expressa, no conjunto do texto
Comentário: a alternativa B "ponto de vista projetado pelo autor quanto às características assumidas pela campanha de Obama." é considerada como a correta porque a afirmação de que a campanha para a sucessão presidencial estadunidense “deveria” destacar a crise econômica, a forma verbal, no futuro do pretérito, sugere que a crise não recebeu o devido destaque durante o período da campanha eleitoral. O contexto confirma esse posicionamento sobre a campanha do cabdidato democrata Obama, a partir do seguinte fragmento “não chega a empolgar com sua plataforma de projetos para a área econômica”. As demais alternativas(A, C,D,E) não estão coerentes com o que foi solicitado no enunciado da questão.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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