Questão 13729

(Pucpr 2010) A fotografia a seguir é de uma linha de trem em Lázaro Cárdenas, na costa mexicana do Pacífico, após a ocorrência de um terremoto.

Considere-a para avaliar as assertivas a seguir:


I. O México está em uma área próxima aos limites entre as placas tectônicas, no entanto, nesse país, a incidência desses abalos pode ser considerada baixa, pois a atividade vulcânica se limita ao núcleo da Terra.

II. O atrito entre as placas tectônicas produz acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas.

III. Desde 1998, pesquisadores sabem que a Terra emite um som de baixa frequência que não é ouvido por humanos. As ondas sonoras são registradas por instrumentos usados para detectar terremotos mesmo quando não há ocorrência de tremores.

IV. Os terremotos podem ser medidos quanto à magnitude (constatação dos efeitos provocados pelo terremoto na superfície) e intensidade (quantidade de energia liberada no foco do sismo).

A

Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.

B

Apenas as assertivas II e III estão corretas.

C

Apenas a assertiva II está correta.

D

Todas as assertivas estão corretas.

E

Apenas a assertiva IV está correta.

Gabarito:

Apenas as assertivas II e III estão corretas.



Resolução:

I. O México está em uma área próxima aos limites entre as placas tectônicas, no entanto, nesse país, a incidência desses abalos pode ser considerada baixa, pois a atividade vulcânica se limita ao núcleo da Terra.

(INCORRETA )

R: O México está em uma área próxima aos limites de placas, como a de Cocos, a do Caribe e da placa Norte- Americana, o que faz do país um local de abalos recorrentes. E a atividade vulcânica não ocorre no núcleo da Terra, o magma que vira lava é o manto superior que está saindo escapando para a  crosta terrestre.

II. O atrito entre as placas tectônicas produz acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas.

(CORRETA)

COMENTÁRIO : Sim, O atrito entre essas falhas podem gerar uma energia e uma pressão, que pode ficar acumulada por um tempo e ocasionar abalos sísmicos depois (falhas conservativas), ou gerar abalos sísmicos no mesmo momento (falhas convergentes). E essa descarga de energia vai ocasionar as ondas sísmicas que serão propagadas em todas as direções, gerando os abalos sísmicos na superfície.

III. Desde 1998, pesquisadores sabem que a Terra emite um som de baixa frequência que não é ouvido por humanos. As ondas sonoras são registradas por instrumentos usados para detectar terremotos mesmo quando não há ocorrência de tremores. 

(CORRETA)

COMENTÁRIO : Essa afirmação é correta, porque em 1998 os cientistas descobriram esse som inaudível aos seres humanos, mas que é captada pelos sismógrafos, que também detectam os terremotos. Mas que ainda não existem estudos conclusivos sobre esse som, só a certeza que ele existe.

IV. Os terremotos podem ser medidos quanto à magnitude (constatação dos efeitos provocados pelo terremoto na superfície) e intensidade (quantidade de energia liberada no foco do sismo).

(INCORRETA)

R: Escala Richter é  a escala que mede quanto a magnitude, ou seja quanto a liberação no foco do sismo. A escala de Intensidade é a escala de Mercalli que mede quanto a constatação de efeitos provocados pelo terremoto na superfície. Ou seja na afirmação está trocado o conteúdo entre parenteses.

Monitor: Igor M. Moreira



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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