Bill Watterson. Disponível em:
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Acesso em: 6 jul. 2012.
O século XX é considerado o século dos Estados Unidos. O país tornou-se uma superpotência mundial, internacionalizou valores e comportamentos por meio de Hollywood, esteve presente em todos os conflitos mundiais e em grande parte dos conflitos regionais e Mundial. Neste processo, as guerras empreendidas pelos Estados Unidos ao longo do século XX tiveram grande importância. Contudo, nem todos os norte-americanos aprovam as guerras empreendidas pelo país.
Na visão de Bill Watterson, a guerra é indesejável,
pois impõe a derrota a todos os lados envolvidos, inclusive aos Estados Unidos.
quando os Estados Unidos têm poucas chances de vencer o inimigo.
mas ensina à população, e em especial às crianças, que o bem deve vencer o mal.
porém própria da natureza humana, contra a qual não se pode lutar.
Gabarito:
pois impõe a derrota a todos os lados envolvidos, inclusive aos Estados Unidos.
pois impõe a derrota a todos os lados envolvidos, inclusive aos Estados Unidos. Comentário: alternativa correta, pois o texto e a tirinha apresentam um diálogo com um ponto em comum, a participação dos EUA como potência mundial do século XX, logo após a Segunda Guerra Mundial. Durante o período do pós guerra, além dos EUA existia a URSS, considerada a principal rival que combatia em pé de igualdade os norte-americanos. Devido ao clima de tensão entre as duas superpotências, caso houvesse uma possível guerra nuclear entre as duas nações, não existiria nenhum vencedor, todos sairiam como perdedores da guerra.
quando os Estados Unidos têm poucas chances de vencer o inimigo. Comentário: alternativa incorreta porque como foi comprovado no decorrer do século XX a qual dialogo com a tirinha e o texto acima, evidencia que os EUA não seria considerado a potência vencedora de uma eventual guerra, possivelmente de sua grande rival, URSS.
mas ensina à população, e em especial às crianças, que o bem deve vencer o mal. Comentário: alternativa incorreta porque pelo que pode ser interpretado pela charge, o garoto conclui que brincar de guerra não é uma atitude adequada a qual poderá proporcionar um melhor convívio social.
porém própria da natureza humana, contra a qual não se pode lutar. Comentário: alternativa incorreta porque tanto o texto quanto a charge acima evidencia a questão da ilusão da invencibilidade dos EUA em uma possível guerra contra um inimigo estrangeiro.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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