Questão 12870

(Fgv 2012) Analise o gráfico abaixo:

 

O tráfico negreiro foi um dos mais importantes elementos do domínio colonial entre os séculos XVI e XVIII. A mão de obra escrava proveniente da África foi empregada nas principais atividades desenvolvidas nas colônias americanas, por iniciativa dos Estados europeus. Considerando os dados fornecidos pelo gráfico, é possível afirmar sobre a economia colonial nesse período:

 

A

A utilização de escravos africanos na América espanhola cresceu em escala progressiva e acompanhou o aumento da extração de prata e ouro até o final do século XVIII.

B

A introdução de escravos africanos nas Antilhas Francesas está associada à produção canavieira desenvolvida por holandeses após a sua expulsão de Pernambuco na metade do século XVII.

C

Os governantes ingleses impediram o tráfico de escravos em suas colônias e estimularam, em contrapartida, o desenvolvimento do povoamento europeu nos territórios americanos sob o seu controle.

D

A utilização de escravos africanos no Brasil ocorreu, apenas, com a descoberta de ouro e pedras preciosas na região das Minas Gerais, no século XVIII.

E

O número de escravos africanos trazido ao Brasil foi sempre superior ao volume de escravos destinados às demais áreas coloniais referidas no gráfico.

Gabarito:

A introdução de escravos africanos nas Antilhas Francesas está associada à produção canavieira desenvolvida por holandeses após a sua expulsão de Pernambuco na metade do século XVII.



Resolução:

Alternativas

Alternativas

  1. A utilização de escravos africanos na América espanhola cresceu em escala progressiva e acompanhou o aumento da extração de prata e ouro até o final do século XVIII.Comentário: alternativa incorreta, pois o uso de escravos africanos na América Espanhola apresentou um decréscimo entre os anos de 1676 até 1760.( não podendo afirmar que houve uma escala progressiva completamente mostrada pelo gráfico acima).

  2. A introdução de escravos africanos nas Antilhas Francesas está associada à produção canavieira desenvolvida por holandeses após a sua expulsão de Pernambuco na metade do século XVII. Comentário: alternativa correta porque o contexto da expansão canavieira nas Antilhas Francesas após a expulsão dos holandeses em Pernambuco, possibilitou o aumento do uso da mão de obra escrava africana.

  3. Os governantes ingleses impediram o tráfico de escravos em suas colônias e estimularam, em contrapartida, o desenvolvimento do povoamento europeu nos territórios americanos sob o seu controle. Comentário:  alternativa incorreta, pois o impedimento do tráfico de escravos negros nas colônias inglesas ocorreu apenas após a Revolução Industrial( segunda metade do século XVIII) e foi intensificada a partir do século XIX.

  4. A utilização de escravos africanos no Brasil ocorreu, apenas, com a descoberta de ouro e pedras preciosas na região das Minas Gerais, no século XVIII.Comentário: alternativa incorreta, pois a utilização dos escravos negros teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI.

  5. O número de escravos africanos trazido ao Brasil foi sempre superior ao volume de escravos destinados às demais áreas coloniais referidas no gráfico.Comentário: alternativa incorreta, pois como pode ser verificado pelo gráfico acima, nem sempre, o Brasil foi considerado como o principal pólo de maior volume de escravos destinados às demais áreas coloniais( pode ser verificado no gráfico entre os anos 1741 a 1760.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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