Questão 13480

(FGV - 2012) A chamada Segunda Revolução Industrial, ocorrida nas últimas décadas do século XIX, foi caracterizada:

A

pela concentração do processo de industrialização na Inglaterra e pela montagem do império colonial britânico.

B

pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela expansão da industrialização para além do continente europeu.

C

pela industrialização e pela formação de Estados nacionais no continente africano, a partir das suas antigas fronteiras culturais e linguísticas.

D

pelo equilíbrio de forças entre as antigas colônias europeias e os Estados europeus devido à difusão da industrialização.

E

pela retração da economia mundial devido à mecanização da produção e à diminuição da oferta de produtos industrializados.

Gabarito:

pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela expansão da industrialização para além do continente europeu.



Resolução:

 

  1. pela concentração do processo de industrialização na Inglaterra e pela montagem do império colonial britânico. Comentário: alternativa incorreta. A Segunda Revolução Industrial ampliou sua esfera de influência para outros países, como Alemanha,França, EUA e Japão. Tal alternativa é referente a Primeira Revolução Industrial.
  2. pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela expansão da industrialização para além do continente europeu. Comentário: alternativa correta. A alternativa é coerente com o conceito sobre Segunda Revolução Industrial.

  3. pela industrialização e pela formação de Estados nacionais no continente africano, a partir das suas antigas fronteiras culturais e linguísticas.Comentário: alternativa incorreta. Comentário: alternativa incorreta. A Segunda Revolução Industrial não esteve contextualizada diretamente sobre a formação dos Estados nacionais africanos. Mesmo assim, a divisão política e territorial dos países do continente africano se baseou de acordo com os interesses dos europeus, logo após a Conferência de Berlim, em 1888.

  4. pelo equilíbrio de forças entre as antigas colônias europeias e os Estados europeus devido à difusão da industrialização.Comentário: alternativa incorreta. Não houve um equilíbrio de força entre países europeus e suas colônias de influência, muito pelo contrário foi marcado pela discrepância entre poderes da colônia e das potências europeias.

  5. pela retração da economia mundial devido à mecanização da produção e à diminuição da oferta de produtos industrializados.Comentário: alternativa incorreta. Durante a Segunda Revolução Industrial, a economia mundial estava em gradativo crescimento, favorecendo o aumento da oferta de produtos industrializados.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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