Questão 23686

The Art and Heart of Blind Photographers 

By Matt Kettmann Santa Barbara Sunday, May 17,2009

Blind photography: the very concept sounds like an oxymoron. But an intriguing and often striking exhibition of photographs in Riverside, California, argues that it emanates from the core of contemporany art. The show 'Sight Unseen,' at the Clifornia Museum of Photography auntil Aug. 29, features everything from underwater scenes off Catalina Island, transvestites in New Orleans and Brailleenhanced black-and-whites as well as portraits, nudes, landscapes, travel shots, abstracts, collages, and context is blindness: the photographers are legally blind, some born without sight or with limited vision over time. And that is why, argues the man who organized the show, they are at the very heart of art. 

'The whole trajectory of modern art for the last 100 years has been toward the concept of mental construction, and blind photography comes form that place,' says the show"s "sighted" curator Douglas Mc Culloh, himself a photographer . ' They"re creating that image in their head first — really elaborate, fully realized visions —and then bringing some version of that vision into the world for the rest of us to see. ' A sample of the photographs posted by TIME.com received a huge amount of attention.

One participating photographer is Pete Eckert, an artist with multiple degrees in design and sculptue who only turned to photography after losing his vision in the mid-1980s. He opens the shutter on his camera and then uses flashlights, lasers, lightes, andcandles to paint his scene on film. He explains: 'The human brain is wired for optical inpult, for visulization. The optic nerve bundle is huge. Even with no inpult, or maybe especially with no inpult, the brain keeps creating images. im a very visual person. I just can"t see. 'Sightes photographers always talk about the difficulty of what they call "seeing."" Eckert adds. ""I tell them "If you can"t see, its because your vision is getting in the way.

Perhaps the most experienced blind photographers come from New York City"s Seeing With Photography Collective, which has been shooting blind since 1988 under the direction of Mark Andres. The Riverside exhibition features some collaborative group work, bat also pieces by individual members. One of those is Sonia Soberats, who explains. 'When I tell people I do photography, they dontt believe me. When a person achieves something that others think you can"t because you ae blind, you eel it much more.' Another individually recognized collective     
artist is Steven Erra, who says, "I only see parts of things at a time, very small areas at one time. These pictures that we"re taking now concentrate on one area at a time. A sharpness, a blurriness, a sharpness, a blurriness, your eyes are always going from one to the other, which is how I view the world, too." 
McCulloh has been pursuing these blind photographers for more than a decade, and began pitching the idea of this show four years ago. But the time became right this year, he says because "im convinced of its importance. The main trigger is that ive seen a real groundswell of interest around the world in a whole lot of different places, including Tel Aviv, Czechoslovakia, Mexico City, London, Los Angeles.... I felt like the movement was really there." Thanks to crowds and critical acclaim, the exhibit seems likely to show again in Mexico City after leaving Riverside. 
Disponível em: . Acesso em: jun. 2012. (adaptado) 

De acordo com o texto, os fotógrafos cegos caracterizam-se por     

 

A

irritarem-se facilmente com o trabalho de fotografia. 

B

serem tutorados por pessoas com visão normal. 

C

conseguirem visualizar imagens em suas mentes

D

trabalharem no coletivo, em parceria com outros cegos. 

Gabarito:

conseguirem visualizar imagens em suas mentes



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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