Questão 23692

The New Face of Rap: Young, Female and Ready to Blog 
The confessional, sweet talk-rap style of Kitty Pryde and Kilo Kish ushers in a new era in hip hop 
Two new Internet stars were born this month. Operating under the monikers Kitty Pryde and Kilo Kish, the two young women employ a sweet, sing-songy talk-rap style over synthy, provocative beats, and have gained their momentum more through Tumblr reblogs than YouTube views. Both started their music careers on a whim: Kitty Pryde began rapping to entertain her friends; Kilo Kish would drop the odd rhyme or two over beers with her rapper roommate. “For the most part, my general attitude is that it’s just like, it’s funny. It’s fun for me. It’s a joke,” says Pryde. Kish may agree, as she says in an interview with Vibe: “I’m still just kidding around which is kind of the point.”  
Their straightforward, intimate rhymes about everyday “girl” topics—feelings, relationships—are insightful and familiar. Pryde and Kish quickly garnered interest from young producers affiliated with champions of the DIY rap scene, and soon began putting out music that caught the eyes of critics, and gained them rapidly growing fanbases online. 
While they both share similar origin stories and possess a penchant for rapping over ambient, trippy production, Kish is older, and her maturity is reflected in her songs. She’s helped along by the finesse and direction of The Super 3, a production duo associated with Odd Future, the popular L.A. hip hop collective that’s enjoyed a meteoric ascent from internet to mainstream fame over the past two years. Kish often feels at arm’s length from her music, and her online presence is more guarded than Pryde, who doesn’t seem to filter much. Kish answers fans’ questions and posts images of aspirational home décor. Pryde writes about her family, her boyfriends, her mall job, her insecurities, and agrees with Internet haters’ comments about herself. 
Disponível em . Acesso em: 04 jul. 2012. 

Sobre as duas cantoras, conclui-se, a partir da leitura do texto, que 

A

por ser mais madura, Kish é mais cuidadosa com sua carreira do que Pryde.

B

apesar de ser mais nova, Pryde é mais cuidadosa em suas interações on-line.

C

mesmo com idades diferentes, ambas demonstram o mesmo grau de maturidade. 

D

embora seja mais velha, Kish demonstra menos maturidade em suas canções.

Gabarito:

por ser mais madura, Kish é mais cuidadosa com sua carreira do que Pryde.



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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