Questão 65144

(UECE - 2012)

'GUERNICA' DIJO ADIÓS A SU EXILIO

 

[1] 'Bajo préstamo del pueblo de España'. Ésta  

fue la inscripción que durante 44 años  

acompañó al Guernica en el Museo de Arte  

Moderno de Nueva York (MOMA). Pero el  

[5] préstamo llegó a su fin y el "Guernica' dijo  

adiós a su exilio. El 10 de septiembre de 1981  

la emblemática obra de Picasso llegaba a  

España. Una España en Democracia - 

condición del artista -. Treinta años después,  

[10] se expone sin blindajes en el Reina Sofía.  

Pero remontémonos a su nacimiento. En  

plena Guerra Civil, Picasso recibía un encargo  

de la República Española, querían un mural  

para exponerlo durante la Exposición  

[15] Internacional en París. En un principio dicen,  

le asaltaron unas dudas que no tardaron en 

disiparse. Fue entre mayo y junio del 37 

cuando los bombardeos nazis en la localidad  

de Guernica quedarían plasmados en un  

[20] lienzo que pasaría a la Historia. Considerada  

una de las obras más importantes del siglo  

XX, símbolo de los horrores de la guerra, 'El  

Guernica' viajó por Oslo, Copenhague,  

Estocolmo, entre otras ciudades, hasta que  

[25] finalmente llegó a Nueva York, donde  

permaneció más de cuatro décadas. Eso sí,  

con fecha de caducidad. El pintor mostró  

expresamente su deseo de que la obra viajara  

a España, cuando la democracia volviera al  

[30] país. Llegó en un Boeing 747 de Iberia  

llamado 'Lope de Vega' gracias al trabajo del  

entonces Ministro de Cultura con la UCD,  

Íñigo Cavero, y al Director General del  

Patrimonio Artístico, el historiador Javier  

[35] Tussell. Todos le esperaban. Pero no fue  

hasta el 14 de octubre de 1981, cuando por  

primera vez fue exhibido en Madrid. Su  

primer hogar en la capital: El Casón del Buen  

Retiro. Allí permaneció once años entre  

[40] fuertes medidas de seguridad. Su ubicación  

siempre ha sido objeto de polémica, pero fue  

en 1992 cuando los problemas subieron de  

tono. El Ministro de Cultura socialista Jordi  

Solé Tura ordenó su traslado al Museo Reina  

[45] Sofía, donde se encuentra actualmente y es  

considerado un eje vertebrador. Desde  

entonces las batallas se han repetido. Partidos  

políticos e instituciones en el País Vasco por  

un lado y el Museo del Prado por el otro, no  

[50] han dudado a la hora de reclamar esta obra  

universal. Pero nada han podido hacer. Desde  

que llegara al Reina Sofía, el 'Guernica' no ha  

sido cedido ni prestado para ninguna 

exposición, alegando cuestiones de  

[55] conservación. Su interpretación es otro de los  

puntos clave de este cuadro. Recientemente  

ha sido publicado un estudio realizado por el  

Director de Fotografía José Luis Alcaine - 

publicado en la revista 'Cameraman'-, que  

[60] apunta a que la famosa obra podría estar  

inspirada por el filme 'Adiós a las armas', de  

Frank Borzage y basada en la novela de  

Ernest Hemingway. Alcaine se centra en una  

secuencia donde se produce un bombardeo  

[65] por la noche, aunque el real fuera a pleno día,  

al igual que en el cuadro. Además, ambos  

tienen en común un movimiento de derecha a  

izquierda, así como de la presencia de dos 

tipos de animales: caballos y ocas. Otras  

[70] teorías habían señalado paralelismos con 'Los  

fusilamientos del 3 de mayo' de Goya o 'La  

Matanza de los santos Inocentes' de Rubens.  

Conjeturas a un lado, lo único claro es que los  

estudios y los análisis seguirán intentando  

[75] descifrar los enigmas de esta obra maestra de  

Picasso. 

Periódico: El Mundo. Madrid, 10.09.2011 

 

La forma verbal “habían señalado” (línea 70) está en el 

A

condicional compuesto.

B

pretérito perfecto. 

C

pretérito pluscuamperfecto. 

D

potencial compuesto.

Gabarito:

pretérito pluscuamperfecto. 



Resolução:



Questão 1860

(UECE - 2014)

Os dois superlativos (ref. 2 e 3) emprestam ao poema um tom de

O portão fica bocejando, aberto
para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1quanto mais para estudar a insípida cartilha.
Mas se o pai do menino é da oposição,
à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4ah, isso não: o vagabundo
ficará mofando lá fora
e leva no boletim uma galáxia de zeros.
A gente aprende muito no portão fechado.

ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-507.

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Questão 1861

(Uece 2014) Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto.

 

O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião “Com um braço só”, escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política. 1Um dos aspectos menos atraentes da personalidade humana é a tendência de muitas pessoas de só condenar os vícios que não praticam, ou pelos quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequentemente a voz que mais grita contra o cigarro, a bebida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos e os olhos, como 6os três prudentes macaquinhos orientais, quando o assunto é honestidade no pagamento de dívidas pessoais. É a velha história: 2o mal está 4sempre na alma dos outros. Pode até ser verdade, 5infelizmente, quando se trata da política brasileira, em que continua valendo, mais do que nunca, a máxima popular do 3“pega um, pega geral”.

Extraído do artigo ”Com um braço só”, de J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013.

 

I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira, não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico (ref. 4): “sempre”; e um advérbio extrafrásico (ref. 5): “infelizmente”.

II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orientais” (ref. 6), o artigo definido “os” confere a “três macaquinhos orientais” o status de informação conhecida.

III. O texto, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão.

 

Está correto o que se diz em

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Questão 1862

(UECE - 2008)

Assinale a alternativa em que todas as expressões destacadas têm valor de adjetivo.

A MEMÓRIA E O CAOS DIGITAL

Fernanda Colavitti

2A era digital trouxe inovações e facilidades para o homem que superou de longe o que 16a ficção previa até pouco tempo atrás. 1Se antes precisávamos correr em busca de informações de nosso interesse, hoje, úteis ou não, elas é que nos assediam: resultados de loterias, dicas de cursos, variações da moeda, ofertas de compras, notícias de atentados, ganhadores de gincanas, etc. 11Por outro lado, 6enquanto cresce a capacidade dos discos rígidos e a velocidade das informações, o desempenho da memória humana está ficando cada vez mais comprometido. Cientistas são unânimes ao associar 3a rapidez das informações geradas pelo mundo digital com a restrição de nosso "disco rígido" natural. 10Eles ressaltam, porém, que 7o problema não está propriamente 4nas novas tecnologias, mas 5no uso exagerado delas, o que faz com que deixemos de lado atividades mais estimulantes, como a leitura, que envolvem diversas funções do cérebro. Os mais prejudicados por esse processo têm sido crianças e adolescentes, cujo desenvolvimento neuronal acaba sendo moldado preguiçosamente. Responda sem pensar: qual era a manchete do jornal de ontem? Você lembra o nome da novela que 12antecedeu o Clone? E quem era o técnico da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994? Não ter uma resposta imediata para essas perguntas não deve ser causa de preocupação para ninguém, mas exemplifica bem o problema constatado pela fonoaudióloga paulista Ana Maria Maaz Alvarez, que há mais de 20 anos estuda a relação entre audição e recordação. A pedido de duas empresas, 8ela realizou uma pesquisa para saber o que estava ocorrendo com os funcionários que reclamavam com frequência de lapsos de memória. Foram entrevistados 71 homens e mulheres, com idade de 18 e 42 anos. 9A maioria dos esquecimentos era de natureza auditiva, como nomes que acabavam de ser ouvidos ou assuntos discutidos. (Por falar nisso, responda sem olhar no parágrafo anterior: você lembra o nome da pesquisadora citada?) Ana Maria 13descobriu que os lapsos de memória resultavam basicamente do excesso de informação em consequência do tipo de trabalho que essas pessoas exerciam nas empresas, e do pouco tempo que 14dispunham para processá-las, somados à angústia de querer saber mais e ao excesso de atribuições. "Elas não se detinham no que estava sendo dito (lido, ouvido ou visto) e, consequentemente, não 15conseguiam gravar os dados na memória", afirma.

(Fonte Internet: Superinteressante, 2001).

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Questão 1974

(UECE-2007)

A PEDREIRA

Daí à pedreira, restavam apenas uns cinqüenta passos e o chão era já todo coberto por uma farinha de pedra moída que sujava como a cal.
Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante faziam paralelepípedos a escopro e macete. E todo aquele retintim de ferramentas, e o martelar da forja, e o corpo dos que lá em cima brocavam a rocha para lançar-lhe fogo, e a surda zoada ao longe, que vinha do cortiço, como de uma aldeia alarmada; tudo dava a idéia de uma atividade feroz, de uma luta de vingança e de ódio. Aqueles homens gotejantes de suor, bêbedos de calor, desvairados de insolação, a quebrarem, a espicaçarem, a torturarem a pedra, pareciam um punhado de demônios revoltados na sua impotência contra o impassível gigante que os contemplava com desprezo, imperturbável a todos os golpes e a todos os tiros que lhe desfechavam no dorso, deixando sem um gemido que lhe abrissem as entranhas de granito. O membrudo cavouqueiro havia chegado à fralda do orgulhoso monstro de pedra; tinha-o cara a cara, mediu-o de alto a baixo, arrogante, num desafio surdo.
A pedreira mostrava nesse ponto de vista o seu lado mais imponente. Descomposta, com o escalavrado flanco exposto ao sol, erguia-se altaneira e desassombrada, afrontando o céu, muito íngreme, lisa, escaldante e cheia de cordas que, mesquinhamente, lhe escorriam pela ciclópica nudez com um efeito de teias de aranha. Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravamse, desfechando golpes de picareta contra o gigante.

(AZEVEDO, Aluísio de. O Cortiço. 25a ed. São Paulo. Ática, 1992, 48-49)

Marque a alternativa na qual o sufixo eiro/eira está empregado com o mesmo sentido que em “pedreira” (linha 01).

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