Questão 13962

(Fgv 2014) Considere o texto.

I. O inventário de emissão de gases de efeito estufa de 2010, lançado em 2013 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, mostra que houve a inversão do tipo de poluição predominante no Brasil em comparação ao relatório anterior, de 2004.

(http://blog.ambientebrasil.com.br/2013/10/brasil-ja-polui-como-um-pais-rico. Adaptado)

Considerando o texto, é correto afirmar que

A

atualmente a principal fonte poluidora é a queima de combustíveis fósseis, que ultrapassou o desmatamento.

B

o fato de o Brasil encontrar-se entre os grandes poluidores do mundo destaca o peso do setor industrial na economia.

C

a expansão das atividades agrícolas para produção de commodities tornou-se, atualmente, a principal fonte poluidora.

D

o cultivo de arroz, grande emissor de metano, ultrapassou o peso da pecuária no ranking de grande poluidor.

E

a posição do Brasil, entre os grandes poluidores, deve-se, principalmente, à redução da participação do gás natural na matriz energética.

Gabarito:

atualmente a principal fonte poluidora é a queima de combustíveis fósseis, que ultrapassou o desmatamento.



Resolução:

Conforme afirma corretamente a alternativa a, a queima de combustíveis fósseis ultrapassou o desmatamento e passou a responder pela maior emissão de CO2 no Brasil. Isso decorre do aumento da frota de automóveis e caminhões nos últimos anos, que resultou em um maior consumo de gasolina e diesel, além do aumento no uso de termelétricas, que geram energia a partir da queima de carvão, óleo ou gás. A alternativa b está incorreta porque o Brasil, apesar da expressiva produção industrial, tem a maior parte da economia centrada no setor terciário. As alternativas c e d incorretamente indicam que a agricultura é a maior fonte emissora de gases estufa. Já a alternativa e é falsa porque, entre os combustíveis fósseis, o gás natural responde pelas menores emissões e este tem aumentado sua participação na matriz energética brasileira.

Resposta: A

Veja nos dois gráficos abaixo como a queima de combustíveis fósseis, caracterizada pelas atividades de energia, ultrapassaram o uso da terra e florestas como principal atividade geradora de CO2 no Brasil, entre 2005 e 2012.

 



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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