(UFU 2014 - Meio do ano) O nível de crescimento extraordinário do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 fez com que o período ficasse popularmente conhecido como “Milagre Econômico”. Durante o “milagre”, a menor taxa de crescimento indicada pelo PIB (Produto Interno Bruto) ocorreu em 1969, quando a expansão foi de 9,5%. Já a maior, registrada em 1973 — de 14% (seis vezes maior que o de 2013) — nunca mais foi atingida pelo País. Infelizmente esse “Milagre” começa a ruir a partir desse mesmo ano.
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Disponível em: < http://noticias.r7.com/economia/milagre-economico-ou-desastre-saibamais-sobre-o-crescimento-brasileiro-durante-o-regime-militar-03042014> Acesso em: abril de 2014. (Fragmento)
Assinale a alternativa que apresenta fatores que contribuíram para o fim do Milagre Econômico Brasileiro a que o texto se refere.
O endividamento dos EUA causado pelos 20 anos de Guerra do Vietnã, que resultou no corte do envio de dólares para o Brasil.
A promulgação, pelo Regime Militar, do AI-5 e também do Ato Complementar nº 38, que decretou o recesso do Congresso Nacional, gerando evasão de investimentos estrangeiros.
A ocorrência do escândalo de Watergate nos EUA, que resultou na renúncia do presidente Nixon no ano seguinte (1974) e na redução nos financiamentos de regimes militares na América Latina.
O aumento dos juros no mercado internacional e do preço do petróleo, desencadeados, entre outros fatores, pela Guerra de Yom Kippur (Dia do Perdão) entre Israel e as nações árabes.
Gabarito:
O aumento dos juros no mercado internacional e do preço do petróleo, desencadeados, entre outros fatores, pela Guerra de Yom Kippur (Dia do Perdão) entre Israel e as nações árabes.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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