(FGV - 2015) A respeito da situação da França, durante a Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar:
A chamada República de Vichy englobava a parte da França cujo governo resistiu aos interesses alemães até o final da guerra.
Na República de Vichy, o marechal Phillippe Petáin liderou a resistência contra as forças militares nazistas.
Vichy tornou-se a capital de toda a França governada por um colegiado formado por alemães e franceses.
Na República de Vichy, o slogan Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi substituído por Trabalho, Família e Pátria.
A esquerda francesa colaborou com o governo de Phillippe Petáin, adotando a tática da frente ampla contra o nazismo.
Gabarito:
Na República de Vichy, o slogan Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi substituído por Trabalho, Família e Pátria.
a) A chamada República de Vichy englobava a parte da França cujo governo resistiu aos interesses alemães até o final da guerra.
Incorreto. A República de Vichy, sob comando do Marechal Phillippe Petáin, governou o sul da França, atendendo os interesses políticos, econômicos e diplomáticos de interesse dos alemães até o ano de 1944, quando a França foi invadida pelas tropas dos aliados e restaurou a autonomia francesa frente aos alemães.
b) Na República de Vichy, o marechal Phillippe Petáin liderou a resistência contra as forças militares nazistas.
Incorreto. A República de Vichy foi responsável em colaborar com as forças militares nazistas na França (o governo marechal Phillippe Petáin é considerado como colaboracionista e fascista).
c) Vichy tornou-se a capital de toda a França governada por um colegiado formado por alemães e franceses.
Incorreto. Logo após a invasão do norte da França pelas tropas alemãs, Paris, não deixou de ser a capital de toda a França.
d) Na República de Vichy, o slogan Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi substituído por Trabalho, Família e Pátria.
Correta. A República de Vichy era considerado um governo colaboracionista aos alemães, foi obrigado a atender as diretrizes fascistas defendidas pela Alemanha, sendo um dos exemplos, a mudança do slogan que representa o nacionalismo francês" Liberdade, Igualdade e Fraternidade" por "Trabalho, Família e Pátria".
e) A esquerda francesa colaborou com o governo de Phillippe Petáin, adotando a tática da frente ampla contra o nazismo.
Incorreto. A força política de esquerda era considerada como inimigo do governo Phillippe Petáin, pelo fato de ser um governo de caráter fascista.(a nenhum momento da história da França a esquerda foi uma força de extrema representatividade que aliou ao governo colaboracionista contra o nazismo).
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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