Questão 25393

(UFU - 2015 - 1ª FASE)

Feds Settle Over Fake Facebook Profile Used in Drug Case

By Lauren Walker

A DEA agent created a fake Facebook profile in a woman's name using the contents from her seized cellphone.

The Justice Department reached a $134,000 settlement with a woman in upstate New York on Tuesday after the Drug Enforcement Administration used information from her cellphone to create a fake Facebook page in her name in an attempt to nab an alleged drug ring.

The settlement comes more than a year after the woman, Sondra Arquiett, sued the Justice Department saying the DEA had caused ―fear and great emotional distress‖ by creating the fake account. The government initially defended the agency, saying that Arquiett implicitly consented to the page by ―granting access to the information stored in her cellphone and by consenting to the use of that information to aid in ... ongoing criminal investigations.‖ But as the case attracted widespread media attention over privacy concerns, the Justice Department decided to review the case.

The drama began in 2010 when the authorities arrested Arquiett and seized her cellphone as part of a drug bust. Arquiett later pleaded guilty to a conspiracy to distribute cocaine, and a judge eventually sentenced her six weeks of time already served, in addition to a period of home detention and five years probation.

But as Arquiett was awaiting trial, DEA Special Agent Timothy Sinnigen used information taken from her cellphone and created a fake Facebook page. He then used this fake account to gather information about an alleged drug ring. In 2013 Arquiett sued the agency, claiming the page endangered her well being as it ―initiate[d] contact with dangerous individuals,‖ such as sending a friend request to a fugitive, and made it appear as if she was cooperating with a federal investigation.

Disponível no site: http://www.newsweek.com/feds-settle-over-fake-facebook-profile-used-drug-case-301096. Aceso em 25 jan. 2015 (adaptado).

De acordo com o texto, Sondra Arquiett decidiu processar o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, porque

A

discordava da sentença dada pelo juiz, após seu julgamento

B

precisava chamar a atenção da mídia, depois da prisão domiciliar

C

sentia-se em situação de risco, depois das ações de um agente do DEA

D

considerava impróprias as informações usadas pelo DEA, após sua prisão.

Gabarito:

sentia-se em situação de risco, depois das ações de um agente do DEA



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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