Questão 25408

(UFU - 2015 - 1ª FASE)

O gráfico da função de variável real , em que a , b e c são constantes reais, é uma parábola. Sabe-se que a função apresenta o gráfico que segue:

Nessas condições, o produto entre os valores da abscissa e da ordenada do vértice da parábola representando f(x) é igual a

A

18.

B

6,5.

C

9.

D

4,5.

Gabarito:

4,5.



Resolução:

1) Quando x=0, g(x)=-5:

Como g(x) = 2 cdot f(x+1)

-5 = 2.f(0+1)

f(1) = -frac{5}{2}

 

2) Quando x=-5, g(x)=0

Como g(x) = 2 cdot f(x+1)

0 = 2 cdot f(-5+1)

f(-4) = 0

 

3) Quando x=1, g(x)=0

Como g(x) = 2 cdot f(x+1)

0 = 2 cdot f(1+1)

f(2) = 0

 

4) Temos 3 pontos da função f(x), com isso podemos realizar substituições:

 

4.1) f(2) = 0

f(x) = ax^2 + bx + c

0= a cdot 2^2 + b cdot 2 + c

4a+2b+c=0

 

4.2) f(-4) = 0

f(x) = ax^2 + bx + c

0= a cdot (-4)^2 + b cdot (-4) + c

16a-4b+c=0

 

4.3) f(1) = -frac{5}{2}

f(x) = ax^2 + bx + c

-frac{5}{2} = a cdot 1^2 + b cdot 1 + c

-frac{5}{2} = a + b + c

 

4.4) Com isso, temos o sistema de equações:

4a+2b+c=0

16a-4b+c=0

a + b + c = -frac{5}{2}

 

5) Isolando a da primeira equação (4a+2b+c=0) e substituir nas outras equações:

a=-frac{2b+c}{4} 
ightarrow

16left(-frac{2b+c}{4}
ight)-4b+c=0

-frac{2b+c}{4}+b+c=-frac{5}{2}

 

6) Isolando b da segunda equação (16left(-frac{2b+c}{4}
ight)-4b+c=0) e e substituir na outra equação:

b=-frac{c}{4}
ightarrow

-frac{2left(-frac{c}{4}
ight)+c}{4}-frac{c}{4}+c=-frac{5}{2}

 

7) Encontrando o valor de c:

c=-4

O valor de b: 1

O valor de a: frac{1}{2}

 

8) Logo, f(x) será:

f(x) = frac{x^2}{2} + x -4

 

9) Encontrando o vértice da parábola:

x_v=-frac{b}{2a} = -frac{1}{2left(frac{1}{2}
ight)} = -1

y_v=frac{1cdot left(-1
ight)^2}{2}-1-4 = -4,5

 

10) o produto entre os valores da abscissa e da ordenada do vértice da parábola será -1 . -4,5 = 4,5



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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