Questão 25397

(UFU - 2015 - 1ª FASE)

The Case of the Sleepy Spy

By Jeff Stein

The lobby of the CIA Headquarters Building in McLean, Virginia in August 2008.

The case of the sleepy spy is not over. Although a federal judge ruled in favor of the CIA this week in a discrimination suit brought by an employee who claimed he was harassed out of his job because of his narcolepsy and race, the AfricanAmerican man is back in court with another complaint.

"Jacob Abilt," the pseudonym for the CIA "technical operations officer" ― the bland description for someone who works in bugging, photo surveillance and similar clandestine operations--claimed in a February 2014 suit that his medical ailment, which causes him to fall into a deep sleep with little warning, and his race led his supervisors to treat him differently than they would a white employee. The CIA chose not to argue the case in court, but instead invoked the ―state secrets privilege" ― a legal ploy that critics claim has been routinely used to cover up human rights and other abuses during the so-called war on terror ― claiming that ―Abilt's case would expose classified information about the National Clandestine Service, a branch of the CIA which oversees foreign and counter intelligence affairs within the agency," according to Courthouse News, which first reported on the decision.

According to the scant personnel information listed in his complaint, Abilt was hired in 2006 as an ―applications developer," and ―at or around the time plaintiff was hired, he informed his superiors of his disability narcolepsy.‖ The CIA and Abilt worked out a plan that accommodated his forced naps, his suit suggests, which included making up for time lost in deep sleep.

                                                                                                    Disponível no site: http://www.newsweek.com/cia-narcolepsy-race-african-american-lawsuit308494. Acesso em 22 fevf. 2015 (fragmento).

According to the text about "The Case of the Sleepy Spy", it is correct to say that Jacob Abilt

I. worked with secretly listening to or recording conversations using a hidden electronic device.

II. was fired because he unveiled classified information about the National Clandestine Service

III. sued the CIA because he felt discriminated due to his disease and to his race.

IV. disregarded the agreement he made with the CIA to compensate for the working hours he missed.

V. omitted information about his disability narcolepsy when he was first hired by the CIA.

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

A

I e III.

B

II e V

C

III e IV

D

I e V.

Gabarito:

I e III.



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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