(Puccamp 2016)
O texto motivou a construção das frases abaixo, que devem ser consideradas independentes dele.
A formulação que atende à clareza e à norma-padrão escrita é:
Ainda que indispensável, como a vida contemporânea comprova à exaustão, os relógios acabam sendo símbolo de opressão e correria no mundo atual.
A peça (um relógio de quartzo), à qual se fez menção na aula, foi desmontada pelo tutor dos técnicos mais experientes, que queria demonstrar com minúcias a montagem do artefato.
Pelo que diz-se nos textos especializados, devem haver, mesmo, diferentes qualidades do tempo e das circunstâncias de seus respectivos relógios, em que todos devem dar atenção.
Se o fotógrafo vir até aqui e não encontrar o responsável pela vitrine de relógios raros, será excessão se não abandonar o projeto e dar o contrato por encerrado, sem mesmo se despedir.
Continui ou não a polêmica sobre a relevância da adoção do horário de verão no país, é certo: que não é implantado sem prejuízo do nosso ―relógio biológico‖.
Gabarito:
A peça (um relógio de quartzo), à qual se fez menção na aula, foi desmontada pelo tutor dos técnicos mais experientes, que queria demonstrar com minúcias a montagem do artefato.
Ainda que indispensável, como a vida contemporânea comprova à exaustão, os relógios acabam sendo símbolo de opressão e correria no mundo atual. Comentário: alternativa incorreta, pois o trecho “ os relógios acabam sendo símbolo de opressão” apresenta uma inadequação de concordância nominal, a partir do termo “símbolo”( a forma correta é o termo pluralizado”símbolos”).
A peça (um relógio de quartzo), à qual se fez menção na aula, foi desmontada pelo tutor dos técnicos mais experientes, que queria demonstrar com minúcias a montagem do artefato. Comentário: alternativa correta, pois toda a estrutura da oração está adequada à padronização da norma culta, inclusive, o fragmento "A peça (um relógio de quartzo), à qual se fez menção na aula" exige o uso da crase, pois vale lembrar que o verbo presente nesse trecho "fez" é transitivo indireto( exige a preposição:"a": a menção feita na aula foi feita a alguma coisa), por isso que foi usado a crase .
Pelo que diz-se nos textos especializados, devem haver, mesmo, diferentes qualidades do tempo e das circunstâncias de seus respectivos relógios, em que todos devem dar atenção. Comentário: alternativa incorreta porque o verbo "haver" é considerado impessoal, sendo assim é obrigatório que o verbo auxiliar" devem" seja alterado no singular "deve", de acordo com as regras normativas da gramática tradicional. Sendo assim, o trecho "devem haver" deve ser reescrito da seguinte forma:"deve haver".
Se o fotógrafo vir até aqui e não encontrar o responsável pela vitrine de relógios raros, será excessão se não abandonar o projeto e dar o contrato por encerrado, sem mesmo se despedir. Comentário: a alternativa está incorreta devido a inadequação ortográfica, que é uma das normativas da norma culta padrão escrita da palavra "excessão", sendo a forma correta da ortografia"exceção".
Continui ou não a polêmica sobre a relevância da adoção do horário de verão no país, é certo: que não é implantado sem prejuízo do nosso ―relógio biológico‖. Comentário: a alternativa está incorreta devido a inadequação ortográfica, que é uma das normativas da norma culta padrão escrita da palavra “Continui” sendo a forma correta “continue”.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
Ver questão
(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
Ver questão
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
Ver questão
(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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