(Puccamp 2016) Somente o relógio de ponto controla a presença do trabalhador? O trabalhador sempre encontrará trabalho? Que tipo de tarefa exercerá no futuro? Há muitas questões... Nem todas têm respostas...
Sobre a questão do emprego/trabalho no mundo são feitas as seguintes afirmações:
I. Desde meados da década de 1990, os níveis de emprego têm se mantido estáveis nos países do Sul e em forte crescimento nos países tradicionalmente industrializados.
II. A revolução tecnocientífica promoveu forte impacto sobre os empregos industriais tanto nos países do Norte como nos do Sul industrializados.
III. Tem-se observado forte migração de atividades industriais dos países desenvolvidos para os países recentemente industrializados.
IV. A partir da década de 2000 os países europeus passaram a apresentar baixas taxas de desemprego entre a população jovem.
Está correto o que se afirma APENAS em
II e III.
I e II.
I e III.
I e IV.
II e IV.
Gabarito:
II e III.
[INCORRETA]I. Desde meados da década de 1990, os níveis de emprego têm se mantido estáveis nos países do Sul e em forte crescimento nos países tradicionalmente industrializados.
Na década de 90 as políticas econômicas adotadas para o trabalhador dos países do Sul fez cair o número de empregos formais e o salário dos trabalhadores. No caso do Brasil e da América Latina podemos relacionar com o fato da década de 80 ser considerada um período de estagnação econômica.
[CORRETA] II. A revolução tecnocientífica promoveu forte impacto sobre os empregos industriais tanto nos países do Norte como nos do Sul industrializados.
Exatamente, a revolução tecnocientífica mudou os empregos industrias e continuam mudando.
(https://www.youtube.com/watch?v=OEo14_iw7ho)
[CORRETA] III. Tem-se observado forte migração de atividades industriais dos países desenvolvidos para os países recentemente industrializados.
Exatamente, grande partes das atividades industrias dos desenvolvidos ocorre me países em rápido desenvolvimento, principalmente com mão de obra qualificada. Como os Tigres Asiáticos,China e Índia.
[INCORRETA]IV. A partir da década de 2000 os países europeus passaram a apresentar baixas taxas de desemprego entre a população jovem.
Importante comentar que a Espanha, Portugal e Grécia viveram e Espanha e Grécia ainda vivem, desde a crise de 2009/2010 uma porcentagem que beira a 20% de desemprego de jovens nesses países, devido a crise financeira que atingiu esses países da zona do euro.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
Ver questão
(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
Ver questão
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
Ver questão
(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
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