(PUC - RS - 2017/2)
Thrilling Discovery of Seven Earth-sized Planets Orbiting Nearby Star
Ian Sample Science editor-published on Wed. 22 Feb 2017
01 A huddle of seven worlds, all close in size to Earth,
02 and perhaps warm enough for water and the life it can
03 sustain, has been spotted around a small, faint star in
04 the constellation of Aquarius. The discovery, which has
05 thrilled astronomers, has raised hopes that the hunt for
06 alien life could start much sooner than previously thought.
07 The next generation of telescopes are due to switch on in
08 the next decade. Astronomers reported what looked like
09 three planets in orbit around Trappist-1, a star they named
10 after the Trappist robotic telescope in the Chilean desert
11 that first caught sight of the alien worlds. The telescope
12 did not see the planets directly, but recorded the shadows
13 they cast as they crossed the face of the star.
14 It is the first time that so many Earth-sized planets have
15 been found in orbit around the same star, an unexpected
16 haul that suggests the Milky Way may be teeming with
17 worlds that, in size and firmness underfoot at least,
18 resemble our own rocky home. Researchers hope to
19 know if there is life on the planets within a decade. Ignas
20 Snellen, an astrophysicist at the Leiden Observatory in the
21 Netherlands, who was not involved in the study, said the
22 findings show that Earth-like planets must be extremely
23 common. “This is really something new,” he said. “When
24 they started this search several years ago, I really thought
25 it was a waste of time.__________________________.”
26 Astronomers are now focusing on whether the planets
27 have atmospheres. If they do, they could reveal the first
28 hints of life on the surfaces below. The Hubble telescope
29 could detect methane and water in the alien air, but both
30 can be produced without life. David Charbonneau, a
31 professor of astronomy at Harvard University who was
32 also not involved in the latest study, said a growing
33 number of astronomers were getting excited about what
34 he called “the M-dwarf opportunity” – the study of planets
35 around such faint dwarf stars. “It’s a fast track approach
36 to looking for life beyond the solar system,” he said.
Adapted from https://www.theguardian.com/science/2017/feb/22/thrilling-discovery-of-seven-earth-sized-planets-discovered-orbiting-trappist-1-star
The last sentence of the second paragraph was taken out of the text. The alternative below which presents the right sentence is
Thank God I was wise.
I was very, very wrong.
They told me to give up.
In fact, I was auspicious.
I can’t say I was mistaken.
Gabarito:
I was very, very wrong.
a) "Thank God I was wise." - Esta alternativa não corresponde à ideia expressa na frase original. Não há menção à sabedoria de alguém.
b) "I was very, very wrong." - Esta alternativa corresponde à ideia expressa na frase original. A pessoa reconhece que estava muito errada sobre a busca por planetas semelhantes à Terra.
c) "They told me to give up." - Esta alternativa não corresponde à ideia expressa na frase original. Não há menção a outras pessoas aconselhando alguém a desistir.
d) "In fact, I was auspicious." - Esta alternativa não corresponde à ideia expressa na frase original. "Auspicious" significa auspicioso, favorável, o que não se encaixa na situação descrita.
e) "I can’t say I was mistaken." - Esta alternativa também não corresponde à ideia expressa na frase original. "Mistaken" significa enganado, equivocado, mas a frase original não menciona a pessoa se recusando a admitir um erro.
(PUC-SP-2001)
A QUESTÃO É COMEÇAR
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.
No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.
Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.
Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
__________________________________________________________________________________________________________________________________________
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:
“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
Ver questão
(Pucpr 2004)
"Aula de Português"
A linguagem na ponta da língua,
tão fácil de falar e de entender.
A linguagem na superfície estrelada das estrelas,
sabe lá o que ela quer dizer?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.)
Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA:
Ver questão
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.
CAPÍTULO 2 (O CORPO)
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.
Ver questão
(Puccamp 2016)
Editorial
Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.
Comenta-se com correção:
Ver questão