(UNICAMP - 2017 - 1ª fase)
Why Everyone Should Read Harry Potter
September 9, 2014
Harry Potter is the best selling book series of all time. But it’s had its reproaches. Various Christian groups claimed the books promoted paganism and witchcraft to children. Washington Post book critic Ron Charles called the fact that adults were also hooked on Potter a "bad case of cultural infantilism.” Charles and others also cited a certain artistic banality in assively commercial story-telling, while others criticized Hogwarts, the wizardry academy attended by Potter, for only rewarding innate talents.
The Anglo-American writer Christopher Hitchens, on the other hand, praised J. K. Rowling for freeing English children’s literature from dreams of riches and class and snobbery and giving us a world of youthful democracy and diversity. A growing body of evidence suggests that reading Rowling’s work, at least as a youth, might be a good thing.
(Adaptado de http://www.scientificamerican.com/article/why-everyone-shouldread-harry-potter/. Acessado em 02/09/2016.)
A leitura do excerto permite concluir adequadamente que:
A série Harry Potter é aprovada por críticos literários e grupos religiosos com base nos mesmos argumentos.
As qualidades literárias de Harry Potter justificam seu sucesso entre os adultos.
A abordagem educacional de Hogwarts recompensa as habilidades desenvolvidas por meio do esforço pessoal.
Para os personagens da série Harry Potter, o sonho de ascendência social e poder financeiro é pouco relevante.
Gabarito:
Para os personagens da série Harry Potter, o sonho de ascendência social e poder financeiro é pouco relevante.
A: A série Harry Potter é reprovada por críticos literários e grupos religiosos com base em argumentos diferentes.
Nos trechos: "Various Christian groups claimed the books promoted paganism and witchcraft to children." "[...] book critic Ron Charles called the fact that adults were also hooked on Potter a "bad case of cultural infantilism.”" "Charles and others also cited a certain artistic banality in assively commercial story-telling, while others criticized Hogwarts, the wizardry academy attended by Potter, for only rewarding innate talents."
B: Os adultos que são "viciados" em Harry Potter, segundo o crítico Ron Charles, denotam "um caso grave de infantilismo cultural".
No trecho: "Washington Post book critic Ron Charles called the fact that adults were also hooked on Potter a "bad case of cultural infantilism.”"
C: Hogwarts foi alvo de críticas porque sua abordagem educacional recompensa apenas talentos inatos, e não habilidades desenvolvidas por meio do esforço pessoal.
No trecho: "[...] others criticized Hogwarts, the wizardry academy attended by Potter, for only rewarding innate talents."
D: O seguinte trecho confirma que, para os personagems da série Harry Potter, o sonho de ascendência social e poder financeiro é pouco relevante: "[...] Hitchens [...] praised J. K. Rowling for freeing English children’s literature from dreams of riches and class [...]" = O escritor Hitchens elogiou J. K. Rowling por libertar a literatura infantil inglesa dos sonhos de riqueza e classe.
(Unicamp 2016)
Em sua versão benigna, a valorização da malandragem corresponde ao elogio da criatividade adaptativa e da predominância da especificidade das circunstâncias e das relações pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a valorização da malandragem equivale à negação dos princípios elementares de justiça, como a igualdade perante a lei, e ao descrédito das instituições democráticas.
(Adaptado de Luiz Eduardo Soares, Uma interpretação do Brasil para contextualizar a violência, em C. A. Messeder Pereira, Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 23-46.)
Considerando as posições expressas no texto em relação à valorização da malandragem, é correto afirmar que:
Ver questão
(UNICAMP - 2016 - 1ª fase)
É possível fazer educação de qualidade sem escola
É possível fazer educação embaixo de um pé de manga? Não só é, como já acontece em 20 cidades brasileiras e em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.
Decepcionado com o processo de “ensinagem”, o antropólogo Tião Rocha pediu demissão do cargo de professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e criou em 1984 o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).
Curvelo, no Sertão mineiro, foi o laboratório da “escola” que abandonou mesa, cadeira, lousa e giz, fez das ruas a sala de aula e envolveu crianças e familiares na pedagogia da roda. “A roda é um lugar da ação e da reflexão, do ouvir e do aprender com o outro. Todos são educadores, porque estão preocupados com a aprendizagem. É uma construção coletiva”, explica.
O educador diz que a roda constrói consensos. “Porque todo processo eletivo é um processo de exclusão, e tudo que exclui não é educativo. Uma escola que seleciona não educa, porque excluiu alguns. A melhor pedagogia é aquela que leva todos os meninos a aprenderem. E todos podem aprender, só que cada um no seu ritmo, não podemos uniformizar.”
Nesses 30 anos, o educador foi engrossando seu dicionário de terminologias educacionais, todas calcadas no saber popular: surgiu a pedagogia do abraço, a pedagogia do brinquedo, a pedagogia do sabão e até oficinas de cafuné. Esta última foi provocada depois que um garoto perguntou: “Tião, como faço para conquistar uma moleca?” Foi a deixa para ele colocar questões de sexualidade na roda.
Para resolver a falência da educação, Tião inventou uma UTI educacional, em que “mães cuidadoras” fazem “biscoito escrevido” e “folia do livro” biblioteca em forma de festa) para ajudar na alfabetização. E ainda colocou em uso termos como “empodimento”, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: “Pode [fazer tal coisa], Tião?” Seguida da resposta certeira: “Pode, pode tudo”.
Aos 66 anos, Tião diz estar convicto de que a escola do futuro não existirá e que ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as erramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem.
"Educação se faz com bons educadores, e o modelo escolar arcaico aprisiona e há décadas dá sinais de falência. Não precisamos de sala, recisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os nstrumentos possíveis que levem o menino a aprender.”
Sem pressa, seguindo a Carta da Terra e citando Ariano Suassuna para dizer que “terceira idade é para fruta: verde, madura e podre”, Tião diz se entir “privilegiado” de viver o que já viveu e acreditar na utopia de não haver mais nenhuma criança analfabeta no Brasil. “Isso não é uma política e governo, nem de terceiro setor, é uma questão ética”, pontua.
(Qsocial, 09/12/2014. Disponível em http://www.cpcd.org.br/portfolio/e_possivel_fazer_educacao_de_qualidade_100_escola/.)
A partir da identificação de várias expressões nominais ao longo do texto, é correto afirmar que:
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(Unicamp 2016)
Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar
Ver questão
(Unicamp 2015)
Dados numéricos e recursos linguísticos colaboram para a construção dos sentidos de um texto.
Leia os títulos de notícias a seguir sobre as vendas do comércio no último Dia dos Pais.
Venda para o Dia dos Pais cresceu 2% em relação ao ano passado.
Adaptado de O Diário Online, 15/08/2014. Disponível em http://www.odiarioonline.com.br/noticia/26953/. Acessado em 20/08/2014.
Só 4 em cada 10 brasileiros compraram presentes no Dia dos Pais.
Época São Paulo, 17/08/2014. Disponível em http://epoca.globo.com/regional/sp/Consumo. Acessado em 20/08/2014.
Podemos afirmar que:
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