(FGV - 2018/1)
GAMETES
By Kristin A. Hook
[1] Most sexual organisms — be they bacteria, fungi, plants, or animals — have only two mating types: females and males. Females are defined by their ability to produce eggs, males by their ability to produce sperm. In distinguishing between those two types of gametes, size matters most. The union of a sperm, the small gamete, with an egg, the large gamete, characterizes sexual reproduction. But how did these two gamete types come to be?
[2] One theory suggests that before females or males existed, all gametes were the same type and size. What size? A larger gamete offers more nutrition to a developing offspring [prole], assuring a higher chance of survival. Natural selection would thus favor all gametes to be large. But this is not what happened.
[3] Efficiency also pays off in the gamete world. Large gametes are less efficient at finding a mate precisely because their size obliges them to be fewer in number. On the other hand, the smaller gametes invest their resources into being more abundant. Occurring in greater numbers means they are much more likely to encounter their target.
[4] Clearly, there are advantages for both large and small gametes. To reconcile how we ended up with both types, let’s imagine the potential pairings of these different gamete types from the perspective of natural selection. In a remarkable achievement, suppose two large gametes find one another. Sure, the fusion of their genetic material will result in a mighty super-survivor offspring because of their investments being large, equal, and nutritious. Unfortunately for them, however, their big investments will come at the expense of being rare, so these unions will result in fewer offspring. Likewise, though the union of two small gametes would be more probable given their abundance, neither gamete can provide sufficient nutrition for the offspring to survive. Consequently, neither of these unions between like gametes would be favored over time.
[5] Because of this disparity in size, sexual evolution also involves a story of parasitism. Here’s how it works: by favoring both egg and sperm, natural selection ensured unequal contributions from the gametes to the offspring. While large gametes evolved for nourishment of the offspring, small gametes became lazy, so to speak, since they didn’t have to provide any of the nourishment for the offspring. Just like a parasite, a sperm cell will exploit the resources of an egg.
Adapted from Natural History, November 2014.
With respect to the hypothetical union of two small gametes (as presented in paragraph 4), which of the following is not mentioned”?
Even if a sexual organism’s eggs and sperm were both small, there would still only be one egg and many sperm.
With the passage of time, natural selection would tend to reduce the occurrence of that type of union.
That type of union would probably be more common than the union of two large gametes.
Compared to the union of two large gametes, the union of two smaller gametes would be both more efficient and less successful.
Although that type of union could occur in relative abundance, the offspring would not survive.
Gabarito:
Even if a sexual organism’s eggs and sperm were both small, there would still only be one egg and many sperm.
A partir do trecho destacado pelo enunciado ("Likewise, though the union of two small gametes would be more probable given their abundance, neither gamete can provide sufficient nutrition for the offspring to survive. Consequently, neither of these unions between like gametes would be favored over time"), podemos dizer que:
a) Alternativa correta. O texto defende que, caso houvesse a fusão entre os gametas pequenos, os dois seriam abundantes (justamente por serem pequenos).
b) Alternativa incorreta. Podemos afirmar isso a partir de "neither of these unions between like gametes would be favored over time".
c) Alternativa incorreta. Podemos afirmar isso a partir de "the union of two small gametes would be more probable given their abundance".
d) Alternativa incorreta. Podemos afirmar isso a partir de "the union of two small gametes would be more probable given their abundance, neither gamete can provide sufficient nutrition for the offspring to survive".
e) Alternativa incorreta. Podemos afirmar isso a partir de "neither gamete can provide sufficient nutrition for the offspring to survive".
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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