(Fgv 2018) O cladograma ilustra as relações filogenéticas dos animais vertebrados.
A interpretação do cladograma permite afirmar que
o grupo 1 é monofilético e caracterizado pela endotermia e viviparidade
o grupo 2 é parafilético, pois seus subgrupos integrantes apresentam diferentes origens.
o grupo 3 é polifilético e caracterizado pela oviparidade e ectotermia.
o grupo dos anfíbios é parafilético e ancestral direto dos mamíferos e das aves.
o grupo dos peixes ósseos é polifilético e ancestral de todos os vertebrados.
Gabarito:
o grupo 2 é parafilético, pois seus subgrupos integrantes apresentam diferentes origens.
Um grupo taxonômico parafilético é formado pelo agrupamento de apenas alguns taxons descendentes de um mesmo ancestral. Ou seja, o agrupamento irá apresentar um ancestral comum entre eles, porém não irão estar agrupados todos os descendentes deste ancestral comum. É o que ocorre no grupo 2, os répteis são um grupo parafilético, pois existe um ancestral comum entre eles e as aves, porém no agrupamento 2, as aves estão excluídas. Gabarito B.
a) Incorreta. Grupo 1 é monofilético caracterizado pela oviparidade, ou seja, todos os integrantes do grupo botam ovos. Esse grupo não pode ser caracterizado pela endotermia, já que os répteis em geral são ectotérmicos e as aves são endotérmicas.
b) Correta. Um grupo taxonômico parafilético é formado pelo agrupamento de apenas alguns taxons descendentes de um mesmo ancestral. Ou seja, o agrupamento irá apresentar um ancestral comum entre eles, porém não irão estar agrupados todos os descendentes deste ancestral comum. É o que ocorre no grupo 2, os répteis são um grupo parafilético, pois existe um ancestral comum entre eles e as aves, porém no agrupamento 2, as aves estão excluídas.
c) Incorreta. Grupo 3 é polifilético caracterizado pela endotermia, já que mamíferos e aves são seres endotérmicos. Esse grupo não pode ser caracterizado pela oviparidade, já que os mamíferos são vivíparos, ou seja, geram seus filhotes no interior do corpo da mãe, enquanto as aves são ovíparas, botam ovos.
d) Incorreta. O grupo dos anfíbios é polifilético à mamíferos e aves. Os anfíbios compartilham um ancestral comum com mamíferos aves e todos os tetrápodes, mas não são ancestrais desses. Podemos dizer que são os animais mais primitivos do grupo dos tetrápodes, já que foi o primeiro grupo a se diferenciar a partir do ancestral comum tetrápode, mas não podemos afirmar que são ancestrais.
e) Incorreta. Se considerarmos todos esses grupos vertebrados apresentados, teremos um grupo monofilético com os peixes ósseos, pois todos derivam do mesmo ancestral comum. Além disso, essa alternativa diz que os peixes ósseos são ancestrais a todos os vertebrados, mas isso não é correto de se afirmar, já que, na verdade, eles possuem um ancestral em comum que já está extinto. Esses peixes são o grupo mais primitivo dentre os vertebrados apresentados, já que foi a primeira linhagem a se desenvolver a partir do ancestral comum.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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